A realidade financeira do Botafogo mudou desde a chegada de John Textor como acionista da SAF. Apesar de ter sido protagonista no mercado brasileiro, o Alvinegro não "rasgou dinheiro" na busca de reforços. Prova disso é que o clube gastou menos de R$ 1 milhão para contratar todos os titulares do sistema defensivo.
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O Botafogo investiu R$ 500 mil em taxas de transferência para montar a linha de defesa que tem sido utilizada por Luís Castro no segundo turno.
Na vitória contra o Avaí, na última quinta-feira, o sistema defensivo foi formado por Gatito Fernández, Rafael, Adryelson, Victor Cuesta e Fernando Marçal. Desses, todos chegaram ao clube de graça com exceção do zagueiro argentino.
Para ter Cuesta, o Alvinegro pagou R$ 500 mil junto ao Internacional, que o liberou por empréstimo. O zagueiro, inclusive, já tem um acordo para ter o vínculo estendido para a próxima temporada e virar jogador do Botafogo em forma definitiva.
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Os outros quatro atletas vieram de graça. Como estavam sem contrato, o Botafogo não teve que pagar uma taxa de transferência a outro clube - vale ressaltar que existem questões de luvas e encargos, mas isto não entra como taxa na negociação pelo atleta.
A equipe comandada por Luís Castro tem a sexta melhor defesa do segundo turno do Brasileirão, com dez gols levados em 11 jogos no período.