O camaronês, Joel, chega ao Botafogo para reforçar o ataque do elenco nesta temporada. O jogador, que chega por empréstimo junto ao Cruzeiro, ficará no Glorioso até o fim do ano e encerra, temporariamente, as contratações para setores carentes do time.
Joel esteve emprestado ao Santos em 2016 e participou de 35 partidas, marcando 6 gols no ano. No Botafogo, ele faz exames e embarca para o Espírito Santo, ainda esta noite, para se juntar ao elenco que já está trabalhando.
Iniciando a carreira como profissional no Londrina, Joel chegou a marcar nove vezes em 21 partidas, em 2014. Mesmo ano em que foi emprestado ao Coritiba, onde também alcançou boa marca, chegando a oito gols em 20 partidas. Em 2015, Joel foi ao Cruzeiro e custou R$2,5 bilhões aos cofres do clube, porém não teve o rendimento esperado. O mesmo aconteceu no Santos.
Na tentativa de se reerguer no Botafogo, Joel é chega como nono atacante do time. Ao L!, especialistas analisam o desempenho do atleta em sua trajetória.
RUSSEL DIAS (setorista do Santos no L!)
Entre altos e baixos, Joel é icógnita.
O jogador chegou ao Santos com motivos para dar esperanças ao torcedor. Além do bom histórico em Londrina e Coritiba, o camaronês agradou logo em suas primeiras partidas, mas os sete gols que marcou pelo Alvinegro foram alegria só pelos primeiros meses.
No campeonato Brasileiro, o camaronês balançou as redes apenas duas vezes e perdeu o posto de reserva de Ricardo Oliveira para Rodrigão. No Nacional, foram apenas 16 partidas, a maioria como reserva.
Já sob desconfiança, o excesso de erros em frente ao gol foi o suficiente para findar a passagem de Joel pela Vila belmiro. Já no fim da temporada, o camaronês era pouco requisitado e não deixou saudades.
No Botafogo, busca recuperar um futebol que não tem regularidade há duas temporadas. Com função tática parecida com a de Roger e Pimpão, o canhoto pode procurar ser peça de apoio pelos lados do ataque, posição que chegou a fazer no Coxa. Mesmo assim, Joel não apresenta um cartão de visitas convincente e terá que surpreender para voltar a ter espaço no futebol brasileiro.
JÚNIOR BRASIL (jornalista na Rádio Itatiaia)
Ele não foi bem no Cruzeiro, não soube aproveitar as poucas chances que teve. Corria muito e errava muito também. Longe de ser um finalizador. Abre espaços pela velocidade.
Foi para o Santos e mais uma vez não aconteceu. Diante deste quadro, fico com dúvida se ele vai vingar e se tornar solução. Enfim, para compor e ser banco, pode cumprir bem o papel, mas precisa jogar bem mais do que jogou em Minas.