O Botafogo não impressiona. E passou bem longe até mesmo de colocar um desempenho aceitável no empate sem gols com o Atlético-GO, neste sábado, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Nilton Santos.
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A equipe segue sem vencer no segundo turno: uma derrota e dois empates. Contra o Dragão, o time, incrivelmente, criou mais chances de perigo quando atuou com um jogador a menos - Philipe Sampaio foi expulso.
Muito disso passou porque Luís Castro foi 'obrigado' a abrir mão de algumas convicções para adaptar o time a jogar em dez contra onze. A equipe passou a ter linhas mais próximas e atacar em transições, explorando a velocidade dos pontas. Mesmo com um atleta a menos, botou o goleiro Renan para trabalhar.
Com o time completo, Luís Castro insistiu em querer propor o jogo desde trás e ter os pontas bem esticados nos lados do campo, quase sempre sendo marcados por pelo menos dois jogadores do Atlético-GO. Não deu certo: o Alvinegro pouco fez para furar o bloqueio do Dragão. Houve pouca movimentação e passes em triangulação para bagunçar a defesa.
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As características buscadas pelo técnico português parecem não se encaixar com os atributos dos jogadores do elenco. Não à toa, a equipe criou mais quando baixou linhas e passou a optar por ataques em transição e linhas mais próximas.
De qualquer forma, o fato é que o Botafogo sai devendo - e ainda mais. As atuações estão abaixo do esperado e o time desperdiçou de novo uma chance dentro de casa, novamente contra uma equipe da parte inferior da tabela. Uma hora, consequentemente, a água vai bater no pescoço.