O sonho do Botafogo em seguir na luta pela Copa Sul-Americana passa por mais um confronto contra o Patronato. E o otimismo dos torcedores alvinegros quanto a uma classificação no playoff das oitavas de final fica maior diante do bom momento da equipe na competição e também na temporada
Mais estruturado, o Glorioso tem a seu favor um tabu quando se trata de duelos com argentinos em competições sul-americanas. E, ao olhar cada embate, lida com as lições deixadas pelo caminho.
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Apenas um deles aconteceu na Copa Libertadores. Na edição de 2017, a equipe comandada por Jair Ventura bateu o Estudiantes por 2 a 1. Roger abriu o placar no primeiro tempo. Otero chegou a igualar, mas Rodrigo Pimpão definiu o 2 a 1 em jogo válido pela fase de grupos.
As demais partidas foram realizadas pela Copa Sul-Americana. Duas delas tiveram não tiveram derrotas, mas trazem sinais de alerta para o grupo que irá a campo: o desfecho do mata-mata foi bem amargo.
Em 2007, Joílson definiu a vitória por 1 a 0 sobre o River Plate no Niltão. A equipe que tinha Zé Roberto, Jorge Henrique e Dodô, porém, amargou uma virada por 4 a 2 dos Millonarios no Monumental de Nuñez.
No ano seguinte, o Alvinegro perdeu por 2 a 0 na ida para o Estudiantes. Após um primeiro tempo desatento, o time argentino abriu dois gols de vantagem. Na volta do intervalo, o hoje auxiliar Lúcio Flávio e André Luís igualaram o marcador. Só que um momento de confusão causou um gesto intempestivo de André Luís, que tirou o cartão amarelo das mãos do árbitro ao saber que seria expulso. O empate em 2 a 2 permaneceu, e o adeus foi decretado.
Em 2019, porém, o panorama foi outro. Em jogo marcado pela chuva torrencial, Erik definiu no finzinho a vitória por 1 a 0 sobre o Defensa Y Justicia. A vantagem foi ratificada no 3 a 0 do jogo de volta.
Mais maduro para se adequar a situações desafiadoras, o Botafogo vai a campo nesta quarta-feira (19), contra o Patronato. A equipe, que fez 2 a 0 na ida, pode até perder por um gol que se classifica.