Na busca de contra-ataques: como joga o Moto Club, rival do Botafogo na Copa do Brasil

Equipe do Maranhão tem como estilo dar a bola para o adversário, fechar a marcação e apostar nas saídas em velocidade com a defesa desarrumada

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O sorteio da Copa do Brasil reservou uma longa viagem ao Botafogo: do Rio de Janeiro para o Maranhão, palco da partida desta quarta-feira diante do Moto Club, às 21h30, no Castelão. Por ser melhor colocado no ranking da CBF, o clube de General Severiano tem a vantagem do empate para se classificar.

Para o Moto Club, portanto, apenas a vitória interessa em busca da vaga. Em termos de triunfos, a equipe comandada por Marcinho Guerreiro está com 100% de aproveitamento na temporada: três vitórias em três jogos. A equipe, inclusive, não foi vazada: nestes duelos, marcou cinco vezes e não tomou gols.

O Botafogo pode esperar uma equipe que aposta principalmente nos contra-ataques para tentar ameaçar o adversário. Com um modelo tático que favorece o avanço pelas pontas, o Moto Club não faz questão de ter a bola e busca pegar a defesa do rival desprevenida para marcar. Quem explica isto é João Ricardo, setorista do clube maranhense na "Rádio Mirante AM", ao LANCE!.

- O Marcinho trabalha muito com marcação forte e contra-ataque. Ele fez isso em 2018, quando foi campeão estadual com o Moto e subiu de divisão com o Imperatriz. Ele voltou esse ano (para o Moto Club) e o time tem três vitórias em três jogos. O time costuma jogar no 4-3-3, mas pelo menos uma mudança devemos ter em relação à equipe que vinha jogando: Jerinha, um centroavante mais experiente - afirmou.

O fato de buscar transições em velocidade não é uma estrategia voltada para enfrentar um adversário mais forte tecnicamente. Este é o próprio estilo do Moto Club, como garante o jornalista.

- É muita marcação e contra-ataque. Esse é o estilo de jogo mesmo, não vai jogar assim porque o duelo é contra o Botafogo. Esse é o estilo do time mesmo, que não costuma propor. Às vezes tenta até um maior domínio contra equipes menores do Estadual, mas é uma característica querer que o adversário fique com a bola para explorar o contra-ataque - analisou.

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