Intervalo: Marcelo Chamusca promove a entrada de Marcinho no lugar de Rickson. Um atacante no lugar de um volante - por mais que o segundo fosse atuar como uma espécie de "apoiador", mais avançado no meio-campo. Não adiantou: um pouco criativo Botafogo não saiu do empate sem gols diante do Nova Iguaçu, pelo primeiro jogo da semifinal da Taça Rio.
Após o duelo, o treinador do Alvinegro explicou a mudança: de acordo com ele, havia tido uma mudança similar na goleada por 4 a 0 diante do Macaé, na última rodada da Taça Guanabara. A intenção seria colocar uma equipe com mais jogadores no terço final.
- A gente teve uma queda na construção no segundo tempo. O futebol tem algumas nuances: no segundo tempo do jogo contra o Macaé nós puxamos o Pedro (Castro) para jogar como volante e encaixamos o Marcinho perto do trio de atacantes e o time deu uma resposta boa. Hoje, nós tínhamos dois jogadores com cartões amarelos, Rickson e o próprio Pedro - explicou.
O próprio treinador, contudo, admitiu que a substituição, dessa vez, não deu certo como antes: o Botafogo teve dificuldade para criar espaços no sistema ofensivo e piorou no segundo tempo.
- O Rickson, por ser um jogador de imposição física, nós fizemos a substituição que fizesse com que tivéssemos um time mais leve. Mas na prática não aconteceu. O adversário também ganhou confiança porque o jogo virou 0 a 0. Erramos muito na transição, poderíamos ter tido mais qualidade para tomar as decisões, tivemos pouca capacidade de construção - completou.