A esperança de alçar novos sonhos marcou Valentín Adamo em sua apresentação oficial no Botafogo. Reforço para o setor ofensivo do Alvinegro, o uruguaio demonstrou sua felicidade por desembarcar no futebol brasileiro.
Aos seus olhos, a chegada ao clube significa um divisor de águas.
– Gostaria de agradecer ao (André) Mazzuco e a todos que confiaram em mim e no meu jogo. Venho de um lugar muito bonito, mas é um salto muito importante para mim. É o começo da minha carreira e venho para o maior clube do Brasil e um dos mais importantes da América do Sul. Encaro essa oportunidade com muita humildade e responsabilidade. Venho para aprender e ajudar o clube – disse o atacante.
O executivo André Mazzuco detalhou como o Botafogo chegou à contratação de Adamo.
- O Valentín também foi observado in loco, no que a gente chama de garimpada. Nos chamou muita atenção jogando na Segunda Divisão do Uruguai para ganhar ritmo. Foi artilheiro, tinha participação nos profissionais e os dados dele, no que a gente pensava para o futuro, nos chamaram bastante atenção. Ficamos muito felizes de observar melhor. Ficamos muito felizes com o resultado da negociação. O Valentín se junta também para esse processo a longo prazo - disse.
O atleta utilizará o número 71. E na entrevista contou uma peculiaridade sobre a escolha deste número.
- Escolhi esse número porque no Uruguai eu usava a 17, ela estava ocupada então eu inverti, o 17 foi um número que me deu muita sorte - e emendou, ao falar sobre uma tatuagem sua que carrega humildade:
- São os valores que meus pais me ensinaram, desde menino me esforcei muito para estar aqui hoje. Sempre me falaram para manter a humildade - explicou.
O jovem também projetou uma dupla com Tiquinho Soares.
- No Uruguai, jogava ao lado de um atacante com experiência, forte, e nos completamos bem, então acho que não seria problema juntar ao lado dele - afirmou.
Valentín Adamo também contou como foi a experiência que adquiriu jogando na Segundona do Uruguai.
- Futebol uruguaio na segunda divisão melhorou muito desde o ano passado, foi muito transmitido, saíram de lá jogadores importantes. Saí para buscar muitos minutos e confiança, consegui, é uma liga muito forte, não tão dinâmica como é o nível do Brasil, mas é uma liga muito física, creio que isso me ajudou muito - destacou.
O atleta falou sobre o contato com compatriotas do Glorioso, como Diego Hernández, Ponte e Diego Abreu.
- Não conhecia os uruguaios, cheguei no primeiro dia, estava sozinho, me encontrei com Mateo no hotel, depois me encontrei com Diego (Abreu), é algo muito legal ter os uruguaios aqui, ajuda também pelo idioma - afirmou.
Aos seus olhos, o momento de mudança de ares para o Brasil pode ser uma guinada para a sua carreira.
- Tenho para aprender, sou jovem, tenho tudo para aprender com Tiquinho, absorver e levar tudo a campo. O Brasil hoje em dia é a melhor janela para a Europa, espero ganhar muitas coisas com o Botafogo - garantiu.