O Botafogo liga o sinal de alerta para encontrar uma nova rota rumo às vitórias. Como Bruno Lage terá tempo para treinos, nos próximos dias o técnico também tentará apontar onde a equipe vem se desajustando em campo.
O objetivo é deixar para trás o pior mês dos botafoguenses nesta edição do Campeonato Brasileiro. O Botafogo encerrou setembro colecionando derrotas nos três jogos (veja abaixo). Alguns fatores ajudam a mostrar onde os comandados de Lage patinaram.
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Botafogo em campo: equipe amargou diante do Corinthians sua terceira derrota seguida no Brasileiro (Foto: Vitor Silva / Botafogo)
QUEDA DE RENDIMENTO DE DI PLÁCIDO
Di Plácido vinha em alta no decorrer do Brasileirão e vinha sendo uma válvula de escape ofensiva do Glorioso. Entretanto, no último mês atuou abaixo do esperado.
Contra o Flamengo, foi preterido para a entrada de JP Galvão. Nos demais jogos, se atrapalhou nos desarmes, deixou espaços e lidou com apuros. O gol de Paulinho na vitória do Atlético-MG foi por seu lado. No duelo com o Corinthians, perdeu tempo de bola e abriu caminho para Matheus Bidu fazer o cruzamento que culminou no gol de Gil.
TCHÊ TCHÊ SACRIFICADO
Por mais que Tchê Tchê seja um jogador abnegado e demonstre que está à disposição para atuar em qualquer setor, ainda é confusa a maneira como o treinador conta com o meio-campista. O camisa 6 foi articulador diante do Santos e, contra o Defensa y Justicia, pela Sul-Americana, foi ponta. No duelo com o Corinthians, a expulsão de Marçal levou o técnico Bruno Lage a fazer com que o jogador se desdobrasse.
Tchê Tchê atuou na sua posição de origem e, com a expulsão de Marçal, foi deslocado para a lateral esquerda. Com a saída de Di Plácido, tornou-se lateral-direito. O técnico também cogita escalá-lo ao lado de Gabriel Pires num 4-4-2.
CADÊ A CRIAÇÃO?
Os desempenhos ruins do Botafogo coincidem com a queda de rendimento de Eduardo. Além de ser marcado mais de perto jogo a jogo, o camisa 33 vem esbarrando em erros e na marcação adversária e não consegue ser incisivo.
Outro problema passa pela forma como Eduardo está isolado. Invariavelmente, o atleta recebe a bola e não tem um colega para tabelar e tentar uma investida mais clara. Em alguns momentos, Tiquinho Soares chegou a buscar a bola no meio de campo para tentar jogadas tanto contra o Galo quanto diante do Timão.
E A SOLUÇÃO DA DIREITA?
Passadas algumas rodadas, o Botafogo ainda tenta encontrar um atacante que dê mobilidade pelo lado direito. Luís Henrique foi lançado na partida contra o Corinthians, mas a expulsão contra o Corinthians acabou comprometendo as pretensões botafoguenses.
Júnior Santos entrou no decorrer do jogo e criou uma raríssima chance de perigo para a meta de Cássio. Porém, ainda é uma incógnita na titularidade. Matías Segovia também batalha por seu espaço.
O técnico Bruno Lage está ciente de que há situações a serem definidas.
- O sinal vermelho são as derrotas. Mas isso já tem vindo antecipar um pouco a equipe desde o início, quando eu cheguei. Quem está do outro lado, também estuda o nosso adversário. E não está a dar o espaço que nós criávamos. Nós temos que continuar a trabalhar e também jogar da maneira que é: ter o espaço para jogar, não ter espaço nas costas e, quando o adversário nos oferece o espaço, para construir - afirmou, após a derrota para o Corinthians.
O Botafogo volta a campo para encarar o Goiás no dia 2 de outubro, segunda-feira, no Nilton Santos. Com 51 pontos, a equipe tenta entrar em sintonia fina para se distanciar ainda mais na liderança do Brasileirão.
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