Foram duas partidas mais recentes pelo Campeonato Brasileiro em que uma maioria de reservas esteve em campo defendendo o Botafogo. Agora, o Alvinegro tem mais um período importante na temporada pela frente, e leva, destes últimos jogos, a confiança em determinados jogadores e lamentos em relação a outros.
Vitória sobre o Grêmio e empate com o Cruzeiro. Contra o Flamengo, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, Jair Ventura sabe que poderá contar, se preciso for, com Marcelo e Emerson Silva, que tiveram atuações seguras o suficiente para a defesa alvinegra não ser vazada. É claro que a grande fase do titular Gatito Fernández também influiu.
O goleiro paraguaio defendeu a sétima cobrança de pênalti de 12 tentativas contra ele, nesta temporada. Nome de confiança e que justifica a permanência de Jefferson no banco de reservas.
Diante da Raposa, Valencia não teve destaque, mas comandou o meio-campo alvinegro neste domingo, contra o Tricolor Gaúcho. O problema é que Jair não pode contar com ele, contratado após o prazo de inscrições na Copa do Brasil. Mesmo caso de Arnaldo, que voltou bem após lesão, Brenner e Marcos Vinícius.
O centroavante ainda não marcou o primeiro, mas deu a assistência para Leandrinho marcar contra o Grêmio. O meia, sim, mostrou que pode ser opção para mais de uma função no meio-campo. Já o caso de Marcos Vinícius é mais delicado.
Mesmo se pudesse jogar, o técnico Jair Ventura tem com ele cuidado especial pelo histórico de lesões. Tais cuidados são parte das razões que não lhe deixaram começar jogando na última rodada do Campeonato Brasileiro.
- Riscos físicos. Mas não foi determinante. Nunca vou usar a fisiologia para não colocá-lo. É uma nova contratação, tenho que saber as características. Não posso colocá-lo num jogo decisivo (Libertadores, última quinta-feira) sem saber como vai responder. Queria utilizá-lo hoje (domingo, contra o Grêmio). O Marcos era uma entrada certa, mas os três que saíram pediram pra sair - explicou o treinador, antes de concluir:
- Ele sofre muito com lesões, temos que ter cuidado com ele. Enquanto o Bruno (Silva) quer sempre jogar e eu sei que não vai ter lesão muscular, com o Marcos nós temos que ter o cuidado com a individualidade biológica. Uns são privilegiados, outros não - pondera Jair.