O Botafogo definiu metas esportivas e financeiras que precisam ser cumpridas em troca dos ativos, da imagem e da estrutura do clube para entregar o futebol à possíveis investidores. Juntamente com uma carta do presidente Durcesio Mello, os termos foram enviados nesta terça-feira aos conselheiros do clube, que vão votar no dia 27 de maio se a nova tentativa de transformar o Alvinegro em empresa vai ou não para frente. A informação foi publicada inicialmente pelo site ge.
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Dentre as metas, segundo o site, está a "proibição" de rebaixamentos e boas campanhas em torneios nacionais e internacionais, preferencialmente com títulos. Especificamente falando sobre títulos, deseja-se uma conquista nacional ou internacional no período de dez anos - ou, pelo menos, com campanhas consideradas competitivas, como presença no G4 e vice-campeonatos, por exemplo.
Em relação ao aspecto financeiro, o clube exige a criação de conselhos fiscais, de administração e de ética. A reportagem revela ainda que obriga-se o pagamento de royalties para pelo menos honrar o Profut e o Ato Trabalhista, além da quitação sem atraso de outras pendências. Além disso, a S/A não pode acumular mais de R$ 25 milhões em dívidas vencidas. A utilização da marca Botafogo também é obrigatória.
Para pegar o futebol novamente, a nova gestão da S/A teria que: levar o time a ser rebaixado; ou fazer com que o time fique em uma divisão inferior à que pegou o clube por duas vezes no período de cinco anos consecutivos. Se qualquer cláusula for quebrada, o clube pode comprar todas as ações da S/A por R$ 1.