O Botafogo carrega boas lembranças recentes de Assunção. Em 2017, o Alvinegro despachou o tradicional Olímpia e chegou à fase de grupos da Libertadores com Gatito Fernández brilhando nos pênaltis, em sua terra natal. E agora, contra um adversário bem menos tradicional, o clube fretou um voo e convocou torcedores para acompanhar o time de Eduardo Barroca diante do Sol de América, pela Sul-Americana. O otimismo se fez presente na bagagem.
O embarque foi junto a alguns jornalistas, como este que vos escreve, logo nas primeiras horas da manhã. Cerca de 30 torcedores compraram a experiência para estar colado com o clube do coração e, antes de os jogadores chegarem para o voo, tietaram o avião estilizado com o símbolo do Glorioso. Muitos tiraram foto e ficaram contentes com o “mimo” da empresa aérea.
No voo, com direito à presença do presidente Nelson Mufarrej, alguns aproveitaram e fizeram selfies com os jogadores. A resenha entre os alvinegros do “fundão” foi em cima da fragilidade do clube paraguaio, que tem a pior defesa do Torneio Apertura, um estádio acanhado e sem pressão, e também da classificação heroica em 2017. Alguns até lembraram a apagada passagem do ídolo Loco Abreu pela modesta equipe paraguaia.
Ao aterrissar em Assunção, os torcedores puxaram um “Vamos ganhar, Fogo” em bom tom, e os jogadores acompanharam o cântico. Antes ainda, o Botafogo sorteou camisas, gorros e um livro para quem fechou o pacote com voo fretado e hospedagem no Hotel Bourbon, ao lado da sede da Conmebol.
Para os torcedores cariocas, os 19º da capital do Paraguai já obrigou o uso de casacos. Aliás, além da temperatura baixa (em relação ao Rio), uma forte chuva se fez presente e atrapalhou os planos de alguns torcedores para passear pela cidade, na hora do almoço - o desembarque se deu por volta de 13h, de Brasília. Já no início da noite, mesmo com o contratempo vindo do céu, os torcedores puderam acompanhar a última atividade antes do jogo contra o Sol, no campo da Conmebol. Gatito e Erik foram os mais assediados.