É tempo de Botafogo: relembre a trajetória que derrubou onze títulos de Libertadores

Alvinegro enfrenta o Atlético-MG na casa do River Plate, neste sábado

imagem cameraLuiz Henrique e Igor Jesus comemorando classificação sobre o Peñarol (Foto: Vítor Silva/ Botafogo)
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Pedro Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porIsabelle Favieri
Dia 28/11/2024
09:46
Atualizado há 2 minutos
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O Botafogo decide a final da Libertadores neste sábado (30), às 17h (de Brasília), contra o Atlético-MG. O Alvinegro chega para a decisão com a moral de ter deixado pelo caminho três gigantes do futebol sul-americano, que somam onze títulos de Libertadores juntos. Relembre, com o Lance!, a trajetória do Glorioso até aqui.

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Sen classificação direta via Brasileirão, o Botafogo teve que enfrentar as fases preliminares da Libertadores. O Alvinegro estreou contra o Aurora, pela segunda fase. A primeira partida, na casa dos bolivianos, terminou empatada. No Nilton Santos, 6 a 0 Glorioso, com show de Júnior Santos - cinco gols do Jacaré nos dois jogos. A fase seguinte trouxe o Bragantino.

Contra o Massa Bruta, um dos maiores desafios de toda a trajetória. Em casa, o time saiu na frente com um 2 a 1. Em Bragança Paulista, com a expulsão de Damian Suárez, o Botafogo passou aperto até o fim, mas conseguiu a classificação.

A fase de grupos também não teve moleza. Com duas derrotas nos dois primeiros jogos, 3 a 1 contra o Junior Barranquilla, e 1 a 0 contra a LDU, a classificação parecia escapar. Mas, com três vitórias seguidas e um empate na última partida fora de casa, o Alvinegro carimbou o passaporte para as oitavas contra o Palmeiras. Botafogo 3 a 1 Universitario; Botafogo 2 a 1 LDU; Universitario 0 a 1 Botafogo; Junior Barranquilla 0 a 0 Botafogo.

Nas oitavas de final, com um incentivo a mais da rivalidade do ano anterior na disputa do Brasileirão, o Botafogo abriu o confronto com um 2 a 1 no Nilton Santos e encaminhou a classificação. No Allianz, o gol de Savarino, aos 64 minutos, do 2 a 0, parecia ter fechado o caixão. Mas, com dois gols nos últimos minutos e uma pressão avassaladora, o Palmeiras fez o Glorioso suar para segurar o placar. Próximo adversário: São Paulo.

Nas quartas de final, mais um forte adversário brasileiro. O primeiro confronto, na casa do Fogão, terminou em 0 a 0. Foram 22 chutes do Alvinegro contra seis do Tricolor. Não era dia da bola entrar. A decisão ficou para o Morumbi, e nos pênaltis. O Botafogo vencia o jogo por 1 a 0 até Calleri empatar aos 87 e levar tudo para decisão por penalidades. Após John defender a cobrança de Nestor, Matheus Martins converteu sua cobrança e classificou a Estrela Solitária para sua primeira semifinal de Libertadores em 51 anos.

A semifinal teve mais holofotes fora de campo de que nas quatro linhas. Marcado pela violência e pelas confusões da organização, o Botafogo passou pelo Peñarol com algum tranquilidade. A partida de ida, vencida por 5 a 0, na casa do Alvinegro, foi uma aula de futebol. No Uruguai, mesmo com o 3 a 1, os uruguaios não chegaram a ameaçar verdadeiramente o Glorioso.

No caminho, o Botafogo teve que derrubar gigantes. Três Libertadores do Palmeiras nas oitavas, três do São Paulo nas quartas e cinco do Peñarol na semifinal. Agora, na grande decisão, o Alvinegro precisa desbancar mais um título de Libertadores, do Galo, e ter o seu momento de levantar a taça pela primeira vez.

Gregore e Almada comemorando gol do Botafogo contra o Palmeiras (Foto: Joisel Amaral/AGIF)

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