Eduardo Barroca, técnico do Botafogo, ainda não repetiu uma escalação em jogos consecutivos

Rotatividade na escalação impossibilita a criação de uma identidade do time em campo

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Dentro de campo, o Botafogo é um time sem identidade e isso pode ser traduzido pelas escalações. Barroca ainda não conseguiu repetir uma escalação em jogos consecutivos como técnico do time. Como resultado, a equipe não consegue apresentar um estilo de jogo consistente.

+ Kelvin deixa Botafogo sem nenhuma participação de gol

Por exemplo, na partida contra o Athletico, foram 24 finalizações e oito na direção do gol. Enquanto que, no jogo seguinte, contra o Vasco, foram apenas cinco no gol – sendo apenas um no primeiro tempo.

Outro ponto que chama a atenção é o critério, que não fica claro, na escalação. Por exemplo, Warley foi titular no clássico contra o Vasco, banco no jogo seguinte, contra o Santos, e não relacionado contra o Atlético-GO. Rhuan também é mais um exemplo: foi titular contra o Vasco e não foi relacionado para o duelo contra o Santos.

Também chama a atenção a ausência de um esquema tático definido. No jogo contra o Vasco, o Botafogo jogou com um centroavante e três jogadores de velocidade. No jogo contra o Santos, foram dois centroavantes e apenas Kelvin como jogador de velocidade. No jogo contra o Atlético-GO, foram três centroavantes e nenhum de jogador de velocidade.

No entanto, Barroca já chegou ao Botafogo pressionado. O clube vive um momento turbulento tanto dentro, quanto fora de campo. A grande troca de técnicos, a ameaça de Honda de deixar o clube e a sequência de derrotas já foram sérios problemas que o treinador teve de lidar logo na chegada ao clube. Dessa maneira, questões básicas para se resolver como jogadores suspensos ou lesionados contribuíram ainda mais para essa rotatividade na escalação do Glorioso ao longo da competição.

- Vou pautar esse primeiro momento em alguns critérios bem claros. Vou ter sete dias para treinar a equipe para o primeiro jogo. Estou vindo aqui com três objetivos: blindagem externa. Desde que eu acertei minha vinda para cá eu vejo uma órbita externa muito negativa e eu preciso blindar isso, os jogadores precisam trabalhar sem isso. O segundo ponto é entregar qualidade de trabalho e dedicação plena, seremos pautados em cima de critérios e coerência. O terceiro, e principal, será restabelecer um critério de confiança. Se não trabalhamos com confiança e alegria, a gente não consegue trabalhar na nossa plenitude. – disse quando foi apresentado.

Confira abaixo os nomes dos 22 jogadores que foram titulares do Botafogo desde o jogo contra o Internacional:

Goleiros: Cavalieri; e Diego Loureiro.
Laterais: Kevin; Victor Luis: e Rafael Forster.
Zagueiros: Helerson; Kanu; Benevenuto; e Sousa.
Meias: Zé Welison; Honda; Caio Alexandre; Bruno Nazário; Cícero; e Romildo.
Atacantes: Pedro Raul; Matheus Babi; Matheus Nascimento; Kalou; Warley; Rhuan; e Kelvin.

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