O cenário ideal para qualquer equipe de futebol é balançar as redes em cada ataque perigoso criado em uma partida. O sentido de eficiência é um ponto tocado por exaustão por Marcelo Chamusca, que vive as primeiras semanas em um novo trabalho no Botafogo.
Diante do Moto Club, pela primeira fase da Copa do Brasil, na última quarta-feira, o Alvinegro teve um exemplo de evolução exponencial no sentido de eficácia para definir as jogadas criadas: o Glorioso teve o duelo com menos finalizações na temporada, mas com mais gols marcados: uma goleada por 5 a 0, que garantiu a classificação para a segunda fase.
O Botafogo finalizou 13 vezes - sendo oito na direção do gol adversário - e marcou cinco gols. A média foi de um tento a cada 2,6 finalizações em geral e um a cada 1,6 acertos que acertaram a meta do Moto Club.
- Tenho cobrado muito essa questão da eficiência. No jogo contra o Boavista, fizemos 17 finalizações, mas só acertamos seis vezes o alvo, sem definir. Tivemos até o controle, uma boa posse de bola, mas não tivemos a eficiência, que já tivemos no duelo contra o Resende, com 14 finalizações e sete acertos, sendo que três transformamos em gol - analisou Marcelo Chamusca, em entrevista coletiva após a partida.
Em relação ao duelo diante do Boavista, pela estreia do Campeonato Carioca, a média do Botafogo, que passou em branco, foi de zero nos acertos. Diante do Resende, na 2ª rodada do Estadual, a eficiência melhorou para um gol a cada 4,6 finalizações em geral e 2,3 por acertos na direção da meta adversária.
- Hoje (quarta-feira) transformamos um número menor em algo maior. Vamos cobrar uma melhora nesse aspecto em cima da eficiência. Às vezes você não finaliza tanto, mas tem eficácia. Isso é importante para alinhar performance ao resultado final - completou o treinador.