A história entre Botafogo e Salomon Kalou teve oficialmente um fim nesta sexta-feira, quando o clube de General Severiano anunciou a rescisão contratual do atleta. O marfinense, que chegou com esperança da torcida no ano passado e carregando o peso de tentar mudar o status do Alvinegro, teve uma passagem para ser esquecida no futebol brasileiro.
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Em 27 jogos, apenas um gol marcado e nenhuma assistência. Por fim, a saída do camisa 8 representa um alívio para o Botafogo - principalmente no sentido das finanças: Kalou tinha o maior salário do elenco e, apesar do pagamento da rescisão, ter se livrado dos vencimentos do jogador foi positivo.
Dentro de campo, a passagem de Kalou, em um primeiro instante, parecia que resultaria em um casamento: pelo Campeonato Brasileiro, boas atuações contra Vasco e Corinthians, quando marcou o primeiro e único gol com a camisa preta e branca.
Isto, contudo, ficou apenas como uma fumaça do que Kalou poderia ter oferecido. Apesar do currículo encorpado - com passagens por Chelsea e Lille -, o camisa 8 passou longe de ser uma ameaça para os sistemas defensivos dos times rivais. Não à toa, terminou a temporada no banco de reservas do Botafogo, sem sequer entrar em algumas partidas.
O balanço de Salomon Kalou pelo Estádio Nilton Santos é dos mais negativos possíveis. Dentro de campo, pelas atuações irregulares e pouco impacto nos jogos disputados, e fora de campo, aí já com responsabilidade da diretoria, que não soube aproveitar o 'boom' causado pela contratação do marfinense quando ele assinou.
Com um gol marcado e um salário astronômico para a atual realidade financeira do Botafogo, Salomon Kalou deixa o clube e a sensação é de alívio. O camisa 8 passou pelo clube de General Severiano, em modo geral, de forma para ser esquecida.