Estratégia de cada jogo vem dando certo e ajudando o Botafogo a evoluir
Jair Ventura revela que, em algumas ocasiões, o primeiro tempo mais contido é preciso
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As últimas quatro vitórias do Botafogo foram obtidas nos últimos minutos de jogo, o que dá ideia da emoção de tais partidas. Mas existe um outro detalhe na campanha que coloca o Botafogo na zona de classificação à Taça Libertadores. O sofrimento não é calculado, mas a estratégia para cada partida é evidente. Contra o Santa Cruz, quarta-feira, o primeiro tempo foi mais estudado, assim como contra o Figueirense. Em ambas as vezes, os adversários também tiveram chances de matar o jogo.
- A estratégia vai de acordo com o momento da equipe e as características dos jogadores. O Corinthians joga com uma linha defensiva muito alta desde a época do Tite. Mas isso gera muito espaço até o goleiro. O Vinícius (Tanque) teve três chances contra eles. Quando mostramos e as coisas acontecem, ganhamos a confiança dos atletas - explica o técnico Jair Ventura.
O treinador lembra um duelo emblemático. Num dos triunfos mais recentes, ficou claro que um gol poderia acontecer.
- Contra o Figueirense, o Marquinhos Santos colocou dois atacantes e o jogo abriu. "E agora?" O Emílio (Faro, auxiliar) falou: "Abriu o jogo." Eu falei: "Que bom! Vamos ver no que vai dar." Ficou bom para os dois lados. Poderíamos ter perdido, mas perder e ganhar faz parte. Tem hora em que é preciso arriscar. O Carli me olhou meio assustado, mas fiquei feliz pela vitória, mas se tivesse perdido, sem problema. A culpa seria minha. Foi um risco que assumi - diz.
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