Estreante, Bruno Lage exalta chance de conhecer melhor o grupo do Botafogo: ‘Fizemos a gestão perfeita’

Treinador lamenta chances desperdiçadas no empate em 1 a 1 com o Patronato, mas valoriza união do grupo

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O técnico Bruno Lage apontou aspectos positivos em meio ao empate em 1 a 1 do Botafogo com o Patronato, da Argentina, que garantiu o Glorioso nas oitavas de final da Sul-Americana. Por mais que a equipe tenha deixado a vitória escapar no Nilton Santos nesta quarta-feira (20), o comandante valorizou a maneira como conheceu de maneira aprofundada o grupo que tem em mãos.

-  Nós queríamos ter ganho o jogo. Saímos daqui hoje com o conhecimento ainda maior do grupo. O que tiro de positivo é o conhecimento do grupo. Há um exemplo do meu lado (Gatito Fernández) - disse.

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O técnico justificou o que foi crucial para escalar uma equipe mista. Lage viu com naturalidade a mudança de ritmo na partida.

- A equipe vem de uma sequência de jogos muito pesada, muitas vezes a mesma escalação e nós precisamos mesclar. Por ter muita gente sem ter os 90 minutos, sentiu-se uma quebra que é normal principalmente para quem não tem ritmo. Até pelo o que foi o primeiro jogo e a sequência, fizemos a gestão perfeita - afirmou o técnico, que ainda ressaltou:

- A primeira palavra que eu tenho que dizer do grupo desses dias de trabalho é a união que eles têm. O trabalho que eles fazem enquanto equipe é o que representa esse percurso muito bom. A cada dia temos a oportunidade de conhecer os atletas. É diferente ver o jogador entrar com o jogo resolvido ou com 20, 30 minutos... São situações diferentes. O Mati (Segovia) não tinha sido titular ainda, Diego (Hernandez), Danilo voltaram a jogar, Janderson fez um bom jogo. O resultado do primeiro jogo deu a oportunidade de fazer isso. O que prometemos sempre é trabalho e com essa missão que nós viemos. O que vamos sentir a cada momento que pode melhorar nós vamos tentar melhorar - completou.

O comandante destacou bons momentos do Glorioso e lamentou as oportunidades desperdiçadas.

- Os jogadores que entraram merecem uma análise. Eu gostei muito da maneira que a equipe entrou no jogo. Fizemos uma boa meia-hora, criamos boas oportunidades. No final da primeira parte o jogo ficou mais equilibrado, na segunda parte voltamos bem. No fim, com a saída do Tchê Tchê e Luís (Henrique), e estando com 3 a 0 no placar global, você cai. Tivemos boas oportunidades de dois contra um que poderíamos ter feito - constatou.

O técnico negou que haja uma pressão com a falta de uma vitória em sua estreia.

- Há uma frase feita que é quando se ganha nem tudo está bem e quando se perde nem tudo está mal. A pressão é igual em todo o lado. A pressão que coloco em mim é máxima, fico à vontade de falar sobre isso. Sei que essa pergunta vai se prolongar até o final. Essa questão da pressão está complemente ultrapassada - garantiu.

O Botafogo encara o Santos no domingo, às 16h, pela 16ª rodada do Brasileirão. O Alvinegro é o líder isolado da competição, com 39 pontos, 12 a mais que o vice-líder Flamengo.

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