Ex-CEO do Botafogo, Jorge Braga usa informações privilegiadas e reserva para si melhores contratos da SAF

Jorge Braga deixou o Botafogo após perder espaço no novo organograma de John Textor e colocou o clube na Justiça; LANCE! tem acesso a documentos exclusivos

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O Botafogo vai travar uma batalha judicial com Jorge Braga. O ex-CEO processou o clube após deixar a instituição por perder espaço no organograma da SAF de John Textor. O LANCE! teve acesso a documentos exclusivos que mostram que, enquanto CEO, o executivo entregou para si os melhores contratos da SAF como garantia de pagamentos, prejudicando os demais credores do clube.

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Como uma forma de 'garantia' já por uma possível saída, Jorge deixou caminhos nos contratos para que ele tivesse garantias em valores da SAF e do clube social, que possui pouca fonte de renda atualmente.

Em um dos contratos, por exemplo, o ex-CEO, colocou como garantias os valores de alugueis de restaurantes. Hoje, essa é uma fonte de renda do clube social controlado por Durcesio Mello, presidente do Glorioso - que, vale ressaltar, foi o responsável pela contratação do profissional ao clube.

Braga também colocou como garantias os recebimentos do programa de sócio-torcedor "Camisa 7" e ativos do futebol. Atualmente, o Botafogo tem mais de 43 mil associados e recebe valores consideráveis. Jorge quer reverter todas as cifras para si.

Trecho do processo de Jorge Braga (Reprodução)

Internamente, o gesto incomodou pessoas da SAF e do clube social. A percepção é de que Jorge "já preparou o terreno" para uma possível saída visando uma briga judicial. Como estava dentro da rotina do Botafogo, o clube acredita que o ex-CEO usou de informações privilegiadas para trazer os contratos para si.

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O Botafogo está apresentando defesa contra as ações de Jorge Braga e estudando as medidas cabíveis contra o executivo. O clube, obviamente, entende que não pode perder as fontes de renda para o ex-CEO.

Procurado pelo LANCE!, Jorge Braga ainda não se pronunciou sobre a matéria.

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