A má fase atravessada pelo Botafogo não é novidade para ninguém, tanto que o Juventude, na última quinta-feira, explorou o nervosismo e a pressão da torcida para levar um empate a Caxias do Sul. Agora, mais precisamente a partir das 19h15 (de Brasília) desta quinta-feira, no Alfredo Jaconi, o Alvinegro visita os gaúchos com a responsabilidade de expulsar o fantasma de 1999.
Na ocasião, o Juventude venceu o Botafogo pela ida da final do mesmo torneio por 2 a 1, o que, caso se repita neste dia 11, eliminaria os cariocas. Para Zé Ricardo, que admitiu a forte pressão após a eliminação precoce no Carioca, é momento de "seguir as convicções" do trabalho e evoluir para avançar.
- Temos que seguir as nossas convicções, não tem outro jeito. Temos uma comissão, trocamos muitas ideias, treinamos para caramba e buscamos sempre a melhor solução. A eliminação precoce no estadual trouxe uma pressão grande para todos nós - disse o comandante, completando:
- O que o torcedor pode esperar é uma equipe sempre vibrante, guerreira. Precisamos melhorar sim, mas temos condições de avançar - falou Zé Ricardo, em entrevista coletiva logo depois do 1 a 1, na ida.
A final de 1999 ainda causa arrepios ao botafoguense que acompanhava a equipe então treinada por Gílson Nunes. O fato é que, atualmente, o Botafogo está longe de apresentar um futebol de finalista de Copa do Brasil. Para chegar perto disso, será fundamental voltar ao Rio de Janeiro não só com a vaga, mas com a convicção de uma evolução quanto a rendimento, pois a enorme cobrança da torcida tem sido justificada, sobretudo em cima de Zé.