Ferj pune Botafogo por não pagar despesas de jogo; clube questiona valores
Entidade alega que a diretoria do Glorioso não efetuou o pagamento das despesas da partida contra a Cabofriense, no último domingo, no estádio Nilton Santos
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Nesta quarta, a FERJ puniu o Botafogo com a perda de um mando de campo no Campeonato Carioca. A entidade alegou que a direção do Glorioso não efetuou o pagamento das despesas da partida contra a Cabofriense, no domingo, no Nilton Santos. O presidente do Glorioso, Nelson Mufarrej, publicou uma resposta em que questiona os valores e afirma que a postura da entidade foi lamentável.
No documento, assinado pelo diretor de competições Marcelo Vianna, a entidade destacou que o alvinegro "deixou de promover o pagamento sem apresentar qualquer sinal ou previsão para regularização da pendência". Além disso, a FERJ não detalhou os valores, mas afirmou que existe um "débito vultoso" das despesas do borderô da partida.
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Com isso, a punição do clube pode ser cumprida nessa ou na próxima edição do Carioca. Na noite desta quarta, o Botafogo joga contra a Portuguesa, às 21h30, no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, e têm boas chances de se classificar para as semifinais da Taça Rio.
Em declaração oficial, o presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, questionou os valores cobrados e ressaltou que a postura da FERJ foi lamentável e que a entidade "deu aula de como desrespeitar filiados" durante o período da pandemia de coronavírus.
- Não nos surpreende em nada essa postura lamentável da FERJ. Como recebemos essa informação? Com serenidade. O Botafogo vai sempre trazer à baila assuntos que entende ser dos seus interesses, sem medo de represálias ou retaliações. O Clube não vai deixar de se posicionar para apoiar o melhor protocolo, que é aquele que preserva as vidas. Nessa pandemia, a FERJ deu aula de como desrespeitar filiados que pensam de forma diferente. Sabe por que não pagamos os "custos FERJ" na partida contra a Cabofriense? Porque o Botafogo discorda plenamente dos custos operacionais apresentados pela FERJ - disse o presidente Nelson Mufarrej, e em seguida completou.
- Basta um exercício de simples comparação com outros jogos. Não assinamos o borderô. Não concordamos com ele. A FERJ enviou um batalhão de funcionários para trabalhar em um jogo sem público. O Estádio Nilton Santos já havia sido aprovado pela Vigilância Sanitária. As despesas saltaram sem explicação. Queremos justificativas das despesas operacionais que eles nos empurraram para pagar e, para isso, já acionei o Departamento Jurídico - finalizou.
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