Filosofia Botafogo: Ricardo Gomes quer ver toques rápidos na equipe

Treinador tem intensificado trabalhos de movimentação e passes sob forte pressão adversária. Gegê lembra até Guardiola para valorizar a posse de bola no Glorioso

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Ricardo Gomes está comandando o Botafogo, em uma pré-temporada, pela primeira vez. Após o acesso e título da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, ele vem tendo mais tempo para implementar, na versão 2016 do Glorioso, uma filosofia de toque de bola, para qualificar o time alvinegro para as competições deste ano.

- Há o pedido para a transição de bola rápida, sim. É uma filosofia. Mesmo os jogadores da base que estão aqui estão se adaptando. É uma filosofia que estamos conseguindo praticar em pouco tempo de trabalho - explica o treinador, citando os períodos no Rio de Janeiro e no China Park, em Domingos Martins (ES).

O Glorioso treina em terras capixabas até o próximo dia 22. Após amistoso contra a Desportiva Ferroviária, no dia seguinte, a delegação volta ao Rio onde complementa as atividades antes da estreia no Campeonato Carioca, dia 30, contra o Bangu. Até lá, há tempo de sobra para o Botafogo afinar a sintonia e se inspirar numa das grandes "filosofias" do futebol mundial.

- Eu acho muito bom jogar com posse de bola, tocando a bola. É fundamental. A equipe que tem mais posse de bola tem mais chance de fazer gols. Acaba priorizando até o que o Guardiola fala, né - lembra o meia Gegê.

A equipe de Ricardo Gomes vai entrando na segunda semana de atividades. Com o tempo, a tal filosofia, e com a cara do time que vai iniciar a temporada, vai aparecer. A teoria está clara. Que, na prática, dê certo.

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