Focado, Valencia conta que recusou proposta para manter-se no Botafogo
Chileno está há sete meses no Alvinegro, ainda não marcou gols e vê as críticas aumentarem, mas revela que quer ficar no Glorioso até o final do contrato
Ele chegou em julho de 2017 sob muita expectativa, ainda não correspondida. Pelo contrário: ele vê a 'corneta' aumentar a cada jogo que não marca. Desde a sua estreia, o chileno Leo Valencia atuou 17 vezes e ainda não balançou as redes. E talvez seja esse sentimento de débito que o faça querer manter-se no Botafogo. O meia de 26 anos quer sair do clube em alta. Em entrevista à Rádio Globo, ele revelou que recusou uma proposta para continuar no clube de General Severiano.
– Chegou outra proposta para sair, mas sempre fiquei com a cabeça boa, mente forte. Sei que vou me sair bem no Botafogo, fazer meu nome. Estou muito feliz. Tenho contrato de três anos, respeito muito o Botafogo e quero me sair bem. Quero ficar, dar meu melhor pelo Botafogo. Preciso jogar e ter confiança. Respeito a instituição e sou muito agradecido. Fiquei no Botafogo porque tenho certeza que vai dar certo, vou fazer o meu nome. Vou lutar e trabalhar para isso – comentou Valencia.
Ainda em busca da primeira assistência e/ou primeiro gol com a camisa alvinegra, ele reconheceu que precisa desencantar, mas destacou: quando este momento chegar, será um tento atrás do outro.
– Preciso desse momento, de fazer um gol. Sonho com isso. Sempre fiz gols nos times que joguei, muitos. Preciso desse momento, mas sei que vai chegar. Fazer o primeiro gol é o mais difícil. Estou trabalhando, depois vão sair muitos outros – garantiu o chileno.
Relação com Jair Ventura e Felipe Conceição
Por fim, ele comentou sobre a relação com o treinador Felipe Conceição e a que tinha com o antecessor dele, Jair Ventura. O atual comandante do Santos deixou Valencia em três jogos seguidos no banco no último Campeonato Brasileiro. E nem entrou no segundo tempo. O chileno disse que se dava bem com Jair e ainda destacou que entende o porquê de não ter tido muito espaço.
– Precisava ter confiança, jogador com confiança é muito diferente. Trabalhar para melhorar dia a dia. Precisava de uma pré-temporada também. Não foi fácil chegar e jogar ano passado. Estou muito feliz agora, tranquilo, com confiança dada pelo Felipe. Trabalhar, melhorar e ajudar o meu time - comentou, antes de finalizar.
– Cheguei na metade do ano, time na Libertadores e Copa do Brasil, não era fácil chegar e jogar. Tinha jogadores que ele confiava. Eu ia para a seleção e voltava, cortou um pouco a mecânica de jogo. Sempre tive uma relação boa com o Jair, trabalhei bem. Voltei da seleção machucado, mas quis retornar rápido - finalizou.