Quando foi contratado, a expectativa sobre Diego Souza era de que solucionasse o problema do comando de ataque do Botafogo. E de fato foi como centroavante que ele esteve escalado desde que chegou - embora com a mitológica camisa 7 do Glorioso. Mas a mobilidade do atacante é valorizada pelo técnico Eduardo Barroca.
- O Diego é um jogador que tem capacidade para fazer mais de uma função. Começou (a carreira) como volante e hoje está sendo utilizado como centroavante - analisa o treinador, que completa:
- O que eu sugeri e cobrei é, que no intervalo, o Diego saísse para receber e ser um quarto homem de meio, para ver se os zagueiros o acompanhavam e a gente pudesse usar a velocidade do Erik e do Luiz Fernando. Deu certo por um período, mas não foi suficiente - explica o comandante sobre a movimentação vista no jogo contra o Grêmio, na última quarta-feira.
Diego Souza chegou ao Botafogo para ser o craque do time e soma três gols nos 15 jogos até aqui. O aniversariante desta segunda-feira completa 34 anos, e, conforme lembrado pelo treinador, esteve em diferentes funções ao longo da carreira.
Quando revelado, no Fluminense, era segundo volante. No Flamengo, também atuou no meio-campo, de forma mais recuada. No Palmeiras e Atlético-MG, por exemplo, foi armador. No Grêmio e no Vasco, em diferentes momentos da carreira, cortava da ponta esquerda para o centro da armação. A consagração como centroavante se deu nos anos recentes, especialmente a partir do Sport, onde se tornou ídolo.
Deste modo, seja no intervalo ou de início, Diego dá opções de variação tática ao Botafogo. Barroca, ainda mais num período de mais treinos, agradece.