A reta final do Campeonato Brasileiro fez com que dois jogadores ressurgissem como alternativas recorrentes do setor ofensivo do Botafogo para sair da penúltima colocação do Brasileirão. Em um momento no qual o Alvinegro precisa de dinamismo para ir à frente e alcançar o esperado poder de reação, o técnico Eduardo Barroca fica dividido entre Kelvin e Alexander Lecaros, dupla que se recuperou de lesão no fim do ano passado.
O primeiro está mais cotado para iniciar a partida com o Santos, neste domingo. Contudo, desde que chegou, Kelvin esbarra em oscilações e não consegue comprovar sua qualidade com a camisa alvinegra.
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O jogador de 27 anos, que tem vínculo com o Botafogo só até o fim do Brasileiro-2020, atuou apenas em cinco partidas (e passou em branco). Além de deixar a desejar atuando mais pela ponta, nunca ficou em campo os 90 minutos.
Também contratado para a reta final da temporada, Lecaros tem ganhado mais prestígio com Eduardo Barroca. Entretanto, o peruano tem de superar um estigma: o de ser jogador "de segundo tempo".
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Sempre que o comandante o requisitou, Lecaros foi lançado no decorrer das partidas. Por mais que o Botafogo tenha esboçado uma reação após sua entrada, abrindo caminhos e se apresentando para triangulações, a equipe não chegou a ter forças suficientes para se sobressair no gramado.
Até aqui, são sete partidas pelo Brasileirão e nada de gols. O atacante tem um pouco mais de tempo para se impor: sem vínculo dura até o fim do ano. Mas a ansiedade alvinegra é que os resultados venham a partir deste domingo.
Mais do que levar a melhor na disputa pela titularidade, o objetivo é, enfim, fortalecer o Botafogo para uma arrancada na reta final.