Léo Figueiró vai iniciar a temporada do basquete brasileiro com moral. O treinador do Botafogo foi o comandante da Seleção Brasileira sub-21 no título Sul-Americano da categoria, no começo do mês, na Colômbia, com uma campanha irretocável. Em entrevista ao site oficial do Alvinegro, o técnico comentou sobre a conquista e analisou a força daquele grupo.
- Escolhemos os jogadores a dedo, pensando dentro do que seria feito com as semanas que tínhamos pela frente. Foi um grupo maravilhoso, que comprou a ideia, entendeu rápido a nossa proposta, deu o seu melhor o tempo inteiro e alcançou um grande resultado. Parte fundamental disso foi a comissão técnica que tive na Seleção Brasileira - analisou.
O treinador está em uma montanha russa que apenas sobe. No começo de 2018, foi assistente técnico do Caxias do Sul, a sensação daquela temporada. Um ano depois, recebeu a primeira oportunidade como técnico principal, aceitando o convite do Botafogo, e, logo em sua primeira temporada, foi eleito o melhor treinador do último NBB e chegou à Seleção Brasileira sub-21.
- Tive uma progressão muito rápida e isso é inegável. Sempre trabalhei forte, acreditei nos meus sonhos, coloquei metas na minha carreira como a própria Seleção Brasileira, mas tudo aconteceu surpreendentemente rápido no último ano. Fiz minha estreia já conquistando o troféu de melhor técnico do NBB, alcançando a semifinal do torneio e recebendo proposta da Seleção Brasileira Sub-21. Mas ainda tenho muito a evoluir, as metas ficam maiores, os desafios, a cobrança, tudo te leva a querer mais e você tem que acompanhar - confessou.
Agora, o Botafogo foca suas atenções no Campeonato Carioca, que começará no dia 9 de setembro. Com apenas três equipes em disputa - além do Glorioso, Flamengo e Niterói também estarão na busca pelo título -, Léo Figueiró analisa que o torneio será importante para dar ritmo aos jogadores para o começo do NBB e a Liga Sul-Americana, o primeiro torneio internacional que o Glorioso vai disputar desde o retorno do basquete adulto, em 2015.
- Torneio curto, diferente, com poucos times e muita rivalidade. Todos em início de projeto, fora da condição ideal, mas querendo ganhar. Entramos com mais chances do que no ano passado, temos uma base entrosada e o caminho para chegar ao nosso jogo ideal está mais curto. Vamos usar o bom senso nas escalações, sentir o momento de cada um e botar sempre o que tiver de melhor para aquela hora. Sem forçar ninguém, evitando lesões e buscando o êxito sem queimar etapas - analisou.