Líder e invicto: Botafogo tem contraste de desempenho com o mesmo período de 2023

Apesar do tropeço contra o Cuiabá, o Glorioso segue invicto há três meses

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A temporada de 2024 está chegando ao fim. Restam apenas cinco jogos para o final do Campeonato Brasileiro, e a decisão da Libertadores já está batendo na porta. Diferentemente do mesmo período do ano passado, agora, os torcedores do Botafogo têm a expectativa de terminar o ano com dois grandes títulos em uma temporada já marcada na história do clube.

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No último sábado (9), o Glorioso empatou sem gols com o Cuiabá, pela 33ª rodada do Brasileirão, no Nilton Santos. Apesar do resultado frustrante, o cenário é favorável para a equipe de Artur Jorge, que segue com uma vantagem de quatro pontos para o vice. Mas, quando o assunto é reta final, as lembranças não são as melhoras para os alvinegros.

No mesmo período, em 2023, o Botafogo perdia não só a partida para o Grêmio, mas a vantagem que tinha no topo da tabela. Na ocasião, a equipe de Renato Gaúcho venceu o duelo direto, de virada, por 4 a 3, com direito a um hat-trick de Luis Suárez, no Nilton Santos. Com o resultado, o Imortal igualou o número de pontos do Glorioso, que chegou a ostentar 13 pontos de vantagem para o segundo colocado, e alcançou os 59 pontos.

Porém, a grande diferença está nos jogos anteriores. Antes do duelo contra o Imortal, o Botafogo já passava por momentos de instabilidade e vinha de três derrotas seguidas: para Cuiabá, Palmeiras e Vasco. Já em 2024, a realidade é bem diferente: o Alvinegro está invicto há três meses no campeonato nacional e vive a expectativa de levantar duas taças no final do ano.

Nas últimas quatro partidas, foram duas vitórias (Bragantino e Vasco) e dois empates (Criciúma e Cuiabá), e uma classificação para a final da Libertadores, com direito a goleada sobre o Peñarol. Além disso, a força da torcida se faz presente nas partidas como mandante. O Botafogo não sabe o que é perder uma partida no Nilton Santos há três meses e 11 jogos (em casa).

A diferença não está apenas na constância no desempenho, mas também na mudança de mentalidade. Desde a chegada de Artur Jorge, muita coisa mudou no time de General Severiano. John Textor investiu em reforços de peso e trouxe nomes que já assumiram o protagonismo. O atacante Luiz Henrique chegou como a maior contratação do futebol brasileiro e correspondeu às expectativas dentro de campo. O desempenho o rendeu convocações para a Seleção Brasileira. Além dele, Savarino também se tornou peça essencial no elenco. No segundo semestre, chegaram Thiago Almada, Igor Jesus, Alex Telles e Vitinho para consagrar a janela histórica.

Em 2023, a preocupação era recuperar um jogo ao sair atrás do placar. Um time que parecia se abater mais a cada jogo. Nesta temporada, a solidez defensiva e a característica de brigar pelo resultado até o fim da partida marcam a campanha. O time de Artur Jorge não diminui o ritmo depois de marcar um gol e aumenta ainda mais a intensidade após sofrer um.

Botafogo de 2024 se mostrou preparado para lidar com momentos decisivos com vitórias e classificações que mostraram a força do coletivo e de uma mentalidade amadurecida. E mais do que nunca, esse espírito vai precisar prevalecer nos cinco jogos finais. A equipe volta a campo na quarta-feira, dia 20, em duelo contra o Atlético-MG, na Arena MRV, a partir das 21h30 (de Brasília).

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Artur Jorge, técnico do Botafogo, durante partida contra o Cuiabá, no Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro A 2024 (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
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