O Botafogo anunciou na última quinta-feira a contratação de Lucas Perri. O arqueiro, que pertencia ao São Paulo e estava no Náutico, foi um dos reforços do Glorioso na última janela de transferências. A chegada põe em pauta a situação dos goleiros da equipe de Luís Castro, principalmente quanto a possibilidade de ser o substituto de Gatito Fernández.
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O goleiro paraguaio ainda não está garantido para a próxima temporada - o vínculo do atual titular vai até dezembro de 2022. Com isso, aumenta a possibilidade de que o novo arqueiro alvinegro possa ter uma responsabilidade maior de substituir um dos jogadores mais queridos pela torcida a partir de 2023.
Apesar de ser uma peça fundamental na posição dentro da equipe, o paraguaio teve algumas lesões nos últimos anos. Ainda assim, muito por conta de atuações que teve logo na primeira temporada, como nas eliminatórias antes da fase de grupos da Libertadores, em 2017, e na final do Carioca, em 2018, o camisa 1 alvinegro segue com grande moral no clube e com a torcida.
Se confirmada uma possível saída do paraguaio, Lucas Perri aparece como principal candidato ao posto, tendo em vista que Diego Loureiro, que atuou no time titular para suprir a ausência do paraguaio durante este Brasileirão, deixou o clube e assinou por empréstimo com o Atlético-GO.
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Desta forma, o goleiro de 24 anos pode ter oportunidades durante a temporada, caso seja concluída sua inscrição no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Se isso acontecer, suas atuações poderão servir como um indicador para seu encaixe no Botafogo em 2023 dentro do elenco, como titular ou como suplente.
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Perri apresenta características similares a de Gatito. Uma delas é quanto aos pênaltis. O goleiro defendeu seis cobranças na temporada atual. Por ser um dos destaques do Náutico e um dos melhores na posição na Série B, há uma certa expectativa com relação ao goleiro que pode passar a ter mais oportunidades na Série A do Brasileirão desde que deixou o São Paulo.
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Durante a Série B, Perri pegou dois de três tiros penais, teve uma média de três defesas por jogo e 1,3 gols sofridos por partida e seu maior número de rodadas sem sofrer gols foi de duas. Ele sofreu 29 gols em 22 jogos e mesmo assim se destacou na equipe, que é a vice-lanterna da competição.
As possibilidades são variadas. O mais certo é que o processo de troca de posição será a médio/longo prazo. O que medirá tudo isso será a disputa pela titularidade entre os goleiros. As performances em meio às oportunidades em jogos serão certamente fundamentais, com ou sem a possível saída de Gatito Fernández.