Desde março de 2022 no comando do Botafogo, Luís Castro concedeu uma entrevista ao portal “Coaches Voice” e ressaltou sua experiência no futebol brasileiro. O treinador frisou que está feliz à frente do Alvinegro, mas que é preciso ter paciência para construir uma equipe vencedora para conquistar os títulos.
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- Estou feliz no Botafogo. Mas é fundamental termos paciência. Para construirmos uma equipe vencedora, é preciso tempo. Eu sei que os resultados são muito importantes no Botafogo, mas paciência também precisa ser porque só ela pode nos levar a grandes resultados. Para projetarmos o Botafogo a um futuro cada vez melhor - salientou.
Além disso, o português revelou que comandar o Glorioso é um dos maiores desafios de sua carreira e destacou a centenária e rica história do clube. Castro também citou nomes como Garrincha, Jairzinho, Nilton Santos, Amarildo, Didi, que foram estrelas do Botafogo e da Seleção Brasileira.
- O Botafogo sempre esteve no meu imaginário. O Brasil sempre me apaixonou. É um país pentacampeão do mundo, que produziu, ao longo do tempo, grandes jogadores. Dentre eles, Garrincha, Jairzinho, Nilton Santos, Amarildo, Didi, para citar só alguns, foram estrelas do Botafogo - lembrou.
- O Botafogo é um dos meus maiores desafios na carreira. Construir uma equipe, construir um centro de treinos, construir um conjunto de infraestruturas para suportar a equipe são desafios enormes. A oportunidade surgiu através de John Textor, que é o novo dono do clube. Fui chamado para ajudar na reconstrução do Botafogo. Para, juntos, deixarmos para trás os momentos difíceis que o clube tinha vivido e projetá-lo a bons níveis de produção, tornando-se capaz de fazer bons campeonatos no Brasileirão. O Botafogo é um dos maiores desafios na carreira - acrescentou.
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No primeiro ano, o clube carioca conseguiu a manutenção na primeira divisão e a classificação para a Copa Sul-Americana. Com isso, valorizou a chance de reconstruir um dos maiores times do Brasil em meio a um dos "campeonatos mais difíceis do mundo"
- O Brasileirão talvez seja um dos campeonatos mais difíceis do mundo. É servido de bons jogadores, mas o jogo parte-se muito. Anda muito em jogo de transições. Os jogos também são muito emocionais, a dimensão de rendimento psicológica tem uma grande interferência em cada uma das partidas. Muitas vezes, perde-se aquela racionalidade do jogo, em que nós queremos controlá-lo através da bola, chegar à baliza quando entendemos fazê-lo. Os adversários são muito pressionantes e levam o jogo muito para essas transições. Rapidamente, percebemos que também tínhamos que ter jogadores de transição para nos opormos às equipes que jogam permanentemente em transição. Temos que trabalhar um pouco diferente porque o contexto é diferente - finalizou.