Luís Castro vive pressão no comando do Botafogo: confira os principais motivos

Derrotas em clássicos, decisões equivocadas e falta de padrão pesam contra o trabalho do treinador alvinegro

imagem cameraTrabalho de Luís Castro regride ao longo do Estadual (Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ) 
Dia 09/03/2023
15:08
Atualizado em 10/03/2023
07:00
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A derrota do Botafogo para Portuguesa serviu para colocar ainda mais pressão no trabalho de Luís Castro. Antes mesmo da desclassificação para as semifinais do Campeonato Carioca, muitos torcedores já estavam insatisfeitos com as decisões do treinador. 

O início do Glorioso na Taça Guanabara foi positivo. Prova disso é que a equipe alvinegra, sob comando do português, sofreu apenas um gol nos primeiros seis jogos disputados e venceu o Fluminense de maneira convincente por 1 a 0 no Maracanã. 

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A boa fase do Botafogo, no entanto, não durou muito tempo. Com dois jogadores expulsos no primeiro tempo, os alvinegros acabaram sendo derrotados pelo Vasco por 2 a 0 no Maracanã. Em seguida, as más atuações se fizeram presentes no time comandado por Luís Castro. 

O Glorioso teve a chance de vencer um Flamengo recheado de garotos em Brasília, mas não conseguiu ser dominante em campo e foi derrotado por 1 a 0 no Mané Garrincha. Para piorar, Joel Carli, Tiquinho Soares e Marçal acabaram sendo expulsos no clássico por excesso de reclamação. 

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De uma hora para outra, todo padrão tático que Luís Castro havia construído no início da temporada, desapareceu. Nos jogos contra Sergipe pela Copa do Brasil e contra Portuguesa pela Taça Guanabara, o Botafogo esteve desorganizado em campo e frágil defensivamente. 

As substituições do comandante também não foram bem vistas pelos torcedores. Em um jogo que valia classificação para as semifinais do Estadual, Luís Castro decidiu alternar as posições de Carlos Alberto e Víctor Sá, jogar com três zagueiros e testar Raí pela primeira vez como titular.

- Jogamos com uma linha de três, jogamos com dois homens abrindo na largura máxima, Carlos Alberto e Victor (Sá), e um homem à frente da linha. Depois Marlon (Freitas) e Lucas (Fernandes muito perto do Matheus (Nascimento). Quisemos chegar ao gol cedo para dar conforto à equipe e tirá-la da instabilidade que vivemos desde o jogo do Vasco - justificou Luís Castro depois do jogo da última quarta-feira. 

O português não é abraçado pelo clube da mesma forma que era no começo da temporada. A falta de repertório do time nos últimos jogos não tem sido bem visto internamente. Caso os resultados não apareçam na Taça Rio, Luís Castro corre sérios riscos de ser demitido.

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