Luís Henrique tem mais uma atuação apagada e segue devendo desde retorno ao Botafogo

Segunda maior venda da história do clube, atacante ainda não conseguiu repetir atuações que atraíram o Olympique de Marselha e foi o pior em campo no Estádio Luso-Brasileiro

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Revelado nas divisões de base do Botafogo, Luís Henrique despontou em 2019 e logo atraiu olhares de equipes do Velho Continente. O bom desempenho teve como consequência uma negociação para o Olympique de Marselha, da França, o que se configurou como uma das maiores vendas da história do Alvinegro, atrás apenas da saída de Jeffinho. No entanto, desde que retornou, por empréstimo, o atacante ainda não conseguiu render o esperado e teve uma fraca atuação no empate com o Nova Iguaçu, no Estádio Luso-Brasileiro.

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Neste início de temporada, Luís Castro já deixou claro que fará o elenco rodar durante o Campeonato Carioca para que todos tenham oportunidade de adquirir ritmo de jogo. Desse modo, o português tenta chegar nas principais competições com a equipe mais equilibrada e entrosada. A meritocracia é um dos pilares de seu trabalho e será utilizada para definir os titulares em cada posição.

Diante disso, Luís Henrique não deixou uma boa impressão ao treinador neste início de Estadual, mesmo tendo potencial. Contra o Madureira, não conseguiu ser eficiente e trazer volume de jogo pelo lado, tendo uma atuação apagada e sendo substituído. Nesta quarta, o atacante começou no banco e viu Carlos Alberto, que é um dos três reforços do clube em 2023, ter a chance de mostrar serviço.

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O atacante trouxe intensidade com jogadas em profundidade e incomodou os adversários com certa frequência. Foi de seus pés que saíram as jogadas mais perigosas do Alvinegro na primeira metade do primeiro tempo com muita velocidade e consistência nos duelos individuais. Mas uma entrada mais forte de Ícaro, camisa 10 do Nova Iguaçu, fez com que o atleta sentisse dores e deixasse o campo de forma precoce.

Era a chance que o camisa 99 necessitava em uma disputa que está aberta após a saída de Jeffinho para o Lyon, da França. Na última temporada, o jovem tomou conta da ponta esquerda e não deixou qualquer espaço para disputa. Sem ele, a realidade é que quem estiver melhor fica com a vaga. Luís Henrique saiu do banco e praticamente errou tudo que tentou, sem conseguir dar sequência às jogadas.

Pelo setor, foi facilmente envolvido pela marcação da Laranja da Baixada e esteve longe dos seus áureos tempos no início de carreira. No Velho Continente, o jogador ganhou massa muscular e mais força física, porém ainda não conseguiu utilizar esses aspectos a seu favor e unir velocidade e explosão. A fraca atuação após entrar aos 20 do primeiro tempo fez com que deixasse o campo antes mesmo do fim do jogo e fosse substituído por Victor Sá.

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Vale lembrar que o Botafogo disputou o atleta com o rival Flamengo, que chegou a ter sinal verde do atleta. Mas o time de General Severiano ganhou a queda de braço ao igualar os valores e oferecer uma obrigação de compra em caso de metas batidas. Falta agora Luís Henrique refletir em campo todo investimento feito para repatriá-lo e mostrar tanto para a torcida, quanto para Luís Castro, que pode brigar por uma vaga entre os titulares (empréstimo vai até dezembro de 2023).

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