Faltam poucas horas para Jefferson estar diante da torcida do Botafogo como atleta pela última vez. Na última quinta-feira, o clube confirmou que a partida contra o Paraná será a despedida do goleiro, a ser homenageado a partir das 19h (de Brasília) de segunda - o jogo iniciará às 20h, no Nilton Santos.
Já nesta sexta-feira, durante o treinamento marcado pelo clima descontraído no campo principal do Niltão, Marcio Padilha, vice-presidente de comunicação, pediu a palavra para contar mais detalhes do que a torcida pode esperar para a noite histórica, deixando uma surpresa no ar.
- Vai ser muito bonito, com uma surpresa que ele (Jefferson) não sabe ainda. Os 10 mil primeiros vão receber uma lembrancinha, um brinde, de uma ação bem bacana do departamento de marketing. Vamos ter uma ação com crianças também, agradecer aos nossos patrocinadores, principalmente ao Felipe Neto que nos ajudou a viabilizar - disse o dirigente, completando:
- Temos várias pequenas homenagens. Bandeiras, faixas, dizeres, coisas emocionantes. Surpresa que ainda não posso contar, senão não seria surpresa. E, no mais, tentar fazer com que esse momento não seja como está sendo para mim. Um cara sensacional. Desde que assumimos, ele sempre se dispôs a ajudar numa série de situações. Mais do que um ídolo, acho que ganhei um amigo. Para mim está sendo duro pensar que não vamos ter essa convivência diária - emendou Marcio Padilha.
Padilha também afirmou que há uma "pendência esportiva" quanto à titularidade de Jefferson contra o Paraná. Aos 35 anos, o goleiro chega para o derradeiro jogo de sua carreira acumulando 458 partidas, sendo 147 na casa do Alvinegro. Por fim da entrevista, houve uma brincadeira sobre o futuro do ídolo.
- Conversamos algumas coisas. Ele pensa muito nas ações de marketing, eventos. Vamos ter, em Maricá, um Feijão do Fogão. Talvez ele vá... Vou nomeá-lo diretor de marketing (risos), e vai ser fácil. Tudo que esse negão bota a mão funciona, as pessoas gostam. Ele é um cara muito carismático, brilhante, tem muito a ainda somar. Ele está iniciando as conversas, dei umas ideias para a cafeteria (Beato, cujo proprietário é o próprio arqueiro). Acho que é o restaurante mais legal da cidade é o dele. Muito legal. E não tem jeito. Botafogo e Jefferson vão continuar na mesma direção.