Sem muito alarde, Moisés chegou ao Botafogo na última semana, emprestado pelo Corinthians. E chegando... Em sua apresentação, fez questão de externar "sede para jogar" e mostrar o seu potencial, já que havia perdido espaço no Timão, que o cedeu até o fim da temporada.
E rapidamente ganhou a confiança de Alberto Valentim. Para a estreia do treinador, contra o Nova Iguaçu, no Giulite Coutinho, o lateral-esquerdou também estreou e foi titular, isso com apenas duas sessões de treinamento. Foi bem, principalmente no quesito defensivo, e muito elogiado.
Contra a Cabofriense, foi mantido titular, com Gilson no banco, e mais uma vez cumpriu bem o papel costurado por Valentim. Além da atuação segura, aplicou dois chapéus, que, inclusive, renderam boas aspas (veja abaixo), e foi o maior passador do time alvinegro. O fato, cabe destacar, já havia ocorrido contra o Nova Iguaçu.
- Gosto de dar chapéu (risos). Quando era pequeno, nas peladas de casa e na rua, gostava de dar chapéu. Mas é um chapéu com responsabilidade (risos). Deu certo nos dois. Bom ter ajudado meus companheiros assim - falou.
Em seus primeiros jogos, Moisés passou 62 (12,9% da posse da equipe; total de 59%) e 72 (15,1% da posse; total de 60%) vezes, respectivamente, liderando o quesito nos dois embates. Os números são do site "Footstats" e explicitam o quão participativo Moisés tem sido.
No último jogo, há de se salientar um desequilibro nas ações ofensivas do Glorioso, que pendeu muito para o lado esquerdo, em que Rodrigo Pimpão se destacou - foi do camisa 7 a assistência para o gol de Kieza. Alberto Valentim, inclusive, chegou a tocar nesse ponto, pedindo mais equilíbrio para o futuro.
MAPA DE CALOR DO JOGO CONTRA A CABOFRIENSE
Por falar em futuro, o Botafogo tem a semana cheia para se preparar e enfrentar o Flamengo, neste sábado, às 17h (de Brasília), no Estádio Nilton Santos - com mando de campo rubro-negro. O clássico, válido pela terceira rodada da Taça Rio, será o primeiro teste de ferro da Era Valentim.