Neilton em 2016: Pelo Botafogo, a melhor versão do atacante
Jogador aproveita chances começando as partidas ou entrando no decorrer para viver o melhor momento da carreira. Números comprovam, e Neilton quer chegar à Seleção
A entrada de Neilton, no último sábado, foi essencial para o Botafogo conseguir a reação diante do Flamengo. E a importância que o atacante adquiriu na equipe alvinegra, mesmo que, às vezes, começando na reserva, é proporcional ao momento que ele vive dentro da própria carreira. Mesmo com 22 anos, a estrada dele já tem muitos altos e baixos, e 2016 é a melhor temporada.
– Fico feliz pela sequência que venho tendo no time, e espero continuar com este desempenho. Este é, com certeza, o melhor da minha carreira – garante.
Os números não deixam mentir. São sete gols até agora, além das assistências e da participação em outros momentos importantes. Na última rodada, Ricardo Gomes havia dito a Neilton, antes do jogo, que a opção por deixá-lo no banco era para que ele fosse decisivo no segundo tempo. E foi. Desta forma, ele quer continuar evoluindo.
– O que eu projeto é ter sequência. Não gosto de falar tanto das minhas metas pessoais porque eu falei, no início do ano, e acabei me machucando. Quero continuar tendo sequência, manter a cabeça boa e alcançar os objetivos. Precisa ter a cabeça boa para conseguir chegar na Seleção. Não tenho que pensar nisso agora, mas, lá para frente, quero trabalhar para isso – admite.
A Seleção, no caso, a Olímpica, era um sonho de Neilton. Mas ele não teve chance. Também acabou prejudicado porque sofreu uma lesão na coxa esquerda no início da pré-temporada e precisou fazer um trabalho de reequilíbrio muscular, mesmo quando, em tese, já estava recuperado. O Campeonato Carioca, então, foi praticamente só de recuperação física.
Em temporadas anteriores, o atacante havia marcado quatro gols, pelo Santos, em 2013, com 18 anos; não teve destaque no Cruzeiro, entre 2014 e 2015, e marcou apenas um gol; no ano passado, disputando o segundo semestre já pelo Glorioso, marcou seis gols em 18 jogos.
Em 2016, falta mais de um turno só de Brasileiro. Tempo para crescimento individual e coletivo.