Novo jogo, velho problema: Botafogo volta a apresentar dificuldade na conclusão de jogadas criadas

Alvinegro teve chances claras de balançar as redes ainda no primeiro tempo, mas desperdiçou. Chamusca vê ansiedade na equipe

imagem cameraDepois do segundo tempo, o Alvinegro pouco apresentou dentro de campo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 02/05/2021
21:58
Atualizado em 03/05/2021
06:30
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Filme repetido para o torcedor botafoguense. Isso porque na noite do último domingo, o Botafogo empatou com o Nova Iguaçu em 0 a 0, no estádio Nilton Santos, em partida válida pelo jogo de ida da fase semifinal da Taça Rio. O confronto foi marcado pela pouca criatividade das duas equipes, sobretudo na etapa final. No entanto, no primeiro tempo, o Alvinegro criou, sim, chances reais de gol, mas não conseguiu balançar as redes.

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O problema não é de hoje e o torcedor sabe bem disso. Contra a Portuguesa e Volta Redonda, a mesma dificuldade na conclusão de jogadas criadas, por exemplo, foi evidente. O Botafogo teve inúmeras chances de matar tais jogos, mas só ficou no "quase". Como castigo, a equipe sofreu o empate e desperdiçou a oportunidade de sair com os três pontos.

A partida do ultimo domingo não valia três pontos, mas sim, algo mais importante: uma vaga na final da Taça Rio. Aqui, apenas o campeão sairá com a premiação - e não é segredo para ninguém que toda receita é bem vinda em General Severiano.

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O empate, inclusive, foi bom para o Nova Iguaçu. Isso acontece porque a equipe terminou a Taça Guanabara uma posição à frente do Botafogo. Dessa maneira, a Laranja Mecânica da Baixada se classifica para a final com qualquer empate. Se o Alvinegro tivesse vencido, o empate o levaria à fase final.

Em entrevista coletiva, o técnico Marcelo Chamusca falou sobre essa situação. 
Ele lembrou que a equipe ainda está em formação e destacou que, quando a bola não entra, o time fica ansioso e "atropela" as ações.

- O que aconteceu nesse jogo foi muito parecido com dois jogos que aconteceram na primeira fase. O time, por não fazer o gol, acaba ficando ansioso e a gente começa a atropelar um pouquinho as ações.

- É uma equipe em formação e com jogadores jovens. A partir do momento que a gente não consegue abrir, não consegue fazer o gol, os jogadores vão ficando ansiosos e vão atropelando em algumas ações do jogo. Na minha leitura, o que aconteceu no jogo foi isso.

É claro que este não é o único problema da equipe, mas certamente é um dos principais. Caso as finalizações tivessem sido concluídas com qualidade, a história do jogo seria outra em apenas poucos minutos. Com mais uma semana cheia pela frente, Marcelo Chamusca precisa corrigir essa questão, porque, dessa vez, para o Botafogo chegar até a final da Taça Rio e garantir uma premiação é vencer ou vencer.

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