Melhor do que o jogo, a torcida. O Botafogo teve uma despedida de luxo da Série B do Brasileirão: com o título do Campeonato Brasileiro já garantido, o empate por 2 a 2 com o Guarani não tirou a felicidade dos mais de 33 mil presentes no Estádio Nilton Santos.
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Tudo começou cedo. As movimentações no entorno do estádio se iniciaram ainda pelas 11h, com torcedores chegando para almoçar e fazer o tradicional "pré-jogo", regado a músicas e cerveja.
O ônibus do Alvinegro, que deixou o hotel na Barra onde o elenco se concentra, teve dificuldades para chegar ao estádio. Pela quantidade de pessoas nas ruas, o veículo simplesmente não conseguia passar. Isso, inclusive, atrasou o planejamento inicial do Glorioso, que tinha estipulado chegar no local por volta de 14h20. A delegação, contudo, desembarcou apenas perto das 15h.
Pouco importava. Com o título já garantido, os jogadores entraram na festa com a torcida. Quatro torcedores subiram no ônibus e Chay e Rafael Navarro foram para a saída de segurança literalmente comemorar com os botafoguenses.
O clima de paz, contudo, foi pausado por alguns minutos. A chegada do ônibus ao Setor Norte foi marcada por ação de violência da polícia militar, GEPE e CET-RIO. As instituições de segurança, na tentativa de afastar a torcida do Botafogo do veículo, trouxeram tumulto e correria ao lançar balas de borracha, bombas e gás lacrimogêneo na direção das pessoas.
A entrada do time no gramado voltou a ter um clima de festa e foi focada no que o dia realmente pedia: comemoração e paz. O time foi recebido com uma faixa escrita "O Maior Amor do Mundo" - uma campanha que a torcida já havia puxado nas redes sociais durante a semana - e balões de ar.
Após o apito final, muitos botafoguenses permaneceram nas arquibancadas para a cerimônia do troféu e, depois, comemorar com os jogadores. Rafael Navarro, Chay e Luís Oyama foram os mais aplaudidos.