Opinião: o Botafogo não pode ser tão pobre de virtudes

Glorioso apresentou muito pouco contra o Resende, que incomodou bastante

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O próprio treinador admitiu que o primeiro tempo do Botafogo contra o Resende foi inaceitável. O mesmo Ricardo Gomes entende que, no segundo tempo, a equipe melhorou um pouco. Mas há controvérsias. No primeiro lance de perigo da segunda etapa, por exemplo, foi Jefferson quem precisou fazer grande defesa.

O time de General Severiano se impôs, realmente, depois da parada técnica da segunda etapa, quando, mais organizado, passou a trocar passes no campo de ataque. O time adversário parecia cansado - há pelo menos duas edições do Carioca que os times grandes, com mais tempo de preparação, não penam fisicamente contra os menores, que se preparam desde novembro.

O fato é que as investidas ao gol de Arthur foram esporádicas demais. Um chute de Bruno Silva aqui, a bola na trave de Gegê acolá, o quase gol de Leandro no fim do jogo. É muito pouco. Como uma vitória do Resende, na primeira etapa, não seria injusta - duas bolas na trave - o resultado final poderia ter sido bem diferente.

O Botafogo tem suas limitações, sim. Mas não é e não pode ser tão pobre de virtudes contra um time como o Resende, por melhor que este seja. É preciso melhorar bastante. Mas é preferível penar e vencer, já que está sendo possível.

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