Não é o time que a maioria dos torcedores do Botafogo gostaria, mas é fato que a equipe comandada por Ricardo Gomes vai ganhando uma cara. Aos poucos, a escalação se torna conhecida do público e, mais importante, a vitória virou um hábito. O treinador, desta maneira, gosta do que vê da Estrela Solitária neste início de ano. Mas pondera: é só o início.
- É verdade, mas é verdade no mês de março. Quero que seja verdade no mês de dezembro. Organização e parte técnica andam juntos. As coisas podem mudar, a comissão técnica observa para não acontecer uma queda técnica, por exemplo. Fizemos um bom trabalho até agora, mas vou ficar feliz se isso for mantido até dezembro.
O Glorioso está invicto, com uma defesa sólida e com atuações que, se não brilhantes, são, em maioria, convincentes. Entretanto, Ricardo Gomes deixa claro que o mais importante é deixar o quebra-cabeça pronto para as etapas mais complicadas da temporada. Seja no trato com jovens, no entrosamento da zaga ou na formação de um ataque goleador.
- Na montagem do time, temos que ter cuidado. Mas se não tiver qualidade, vamos ficar só cuidando. Vamos cuidar da formação e exigir evolução - explica.
Queremos, contra o Madureira, estar um pouco melhores. Tem que chegar no Brasileiro e Copa do Brasil com o time pronto. Temos que ter chance de estar na primeira página do Brasileiro. Todo esse trabalho é para isso. Se isso não acontecer no Carioca, com o equilíbrio do Brasileiro... Temos que ter muito trabalho. Montamos um time. Nada de brilhante, mas com identidade e tem que evoluir – garante.
O Estadual já está numa fase em que somente os melhores se enfrentam. A identidade da versão 2016 precisa, então, se comprovar vitoriosa partida a partida. Contra o Fluminense, o time fez por onde, mas não segurou a vitória. Vejamos neste domingo, contra o Madureira.