O rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro foi um grande baque para os cofres do Botafogo. Pelas quedas de cota de televisão da competição - de R$ 51 milhões para R$ 8 milhões -, o Alvinegro precisa arrecadar R$ 70 milhões para fechar 2021 em termos financeiros.
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Este valor engloba qualquer operação financeira: vendas de jogadores, acordos comerciais, parcerias e até mesmo um empréstimo, que não está descartado pela diretoria do clube de General Severiano.
A cessão de dinheiro junto a um fundo internacional é a última opção trabalhada pelo Glorioso, mas igualmente discutida para arrecadar o valor que a diretoria precisa para fechar o ano. É importante ressaltar que o empréstimo não será necessariamente de R$ 70 milhões, mas sim que será para completar o valor que estiver faltando.
As prioridades do Botafogo são as vendas de jogadores e parcerias comerciais. Na atual janela de transferências, o clube de General Severiano negociou Pedro Raul com o Kashiwa Reysol-JAP e Caio Alexandre com o Vancouver Whitecaps-CAN, que disputa a MLS.
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Outros jogadores do atual elenco atraem o interesse do mercado e podem ser negociados, como o caso de Matheus Babi, monitorado pelo Fluminense. Em termos comerciais, o Botafogo não possui um patrocinador máster atualmente no principal espaço do uniforme.
Se o Alvinegro conseguir os R$ 70 milhões dessas duas maneiras, o empréstimo não será necessário. O Botafogo mantém o olho nesta operação caso por precaução, para ter uma garantia de "Plano C" para conseguir o dinheiro necessário.
EMPRÉSTIMO
Caso seja necessário, o Botafogo fará a operação financeira com um fundo internacional. Por mais que os juros de mercado sejam mais altos que no âmbito nacional, o clube de General Severiano mantêm contatos para tentar fechar o ano neste sentido.
A diretoria entende que o dinheiro é necessário para pagar funcionários, fazer obras a curto prazo para aprimorar as sedes e ter uma "tranquilidade" para passar o 2021.