A ida de Sassá para o Cruzeiro ainda não está sacramentada, segundo o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira. Em conversa com jornalistas na CBF, após o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, o dirigente alvinegro citou a existência de outros interessados no atacante, que está de saída do clube por ter feito uma pedida salarial alta e problemas disciplinares.
- Temos várias pessoas anunciando que trarão propostas, várias negociações. Gente da Europa, da Rússia, do Brasil, enfim... nada concreto ainda. A negociação com o Cruzeiro existe - explicou o presidente do Bota, citando ainda os exames que o meio-campista Marcos Vinícius, possível moeda de troca por Sassá, realizou:
- Ele veio, fez alguns exames. Os nossos médicos pediram exames complementares. É uma possibilidade.
Carlos Eduardo Pereira não vê como provável uma reviravolta que culmine com a permanência de Sassá no Botafogo.
- Acho difícil, pela questão do contrato. Não houve aproximação. A pedida dele foi totalmente fora da realidade do Botafogo - comentou o dirigente, que ainda apontou motivos para o desinteresse de Sassá no clube:
- A Lei Pelé deixa os clubes ao sabor dos empresários. Basta o empresário assumir uma condição de impedir que qualquer negociação venha ocorrer, ele consegue. Como de fato os empresários do Sassá impediram que houvesse acerto com o Botafogo. Houve também um desgaste da imagem do jogador. O clube não tem capacidade de chegar a esses valores, fora da realidade. Ficou impossível fazer qualquer negociação.. O tempo trabalha a favor do empresário e contra o clube, que sofre a penalização de perder tudo. A legislação precisa ser revista.