Pressão do Botafogo para em Cavichioli, mas defesa mostra problemas antigos e deixa a desejar
Botafogo até tenta engatar pressão, mas para em boa atuação do goleiro do América-MG; notícias ruins vem da defesa, novamente em noite para esquecer
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O placar agregado de 5 a 0 negativo não deixa fugir de uma análise diferente: a defesa do Botafogo passou por problemas defensivos contra o América-MG. Este fator se repetiu nesta quinta-feira, na derrota por 2 a 0 para o Coelho e a despedida na Copa do Brasil.
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No Estádio Nilton Santos, os primeiros minutos até deram esperança. O Glorioso começou em cima. Os desarmes aconteciam com frequência, o América não conseguia respirar e o time criou duas chances claras em dez minutos. Dois chutes de Lucas Fernandes em Matheus Cavichioli. Em uma das defesas, o goleiro foi até o ângulo para buscar a bola.
A torcida ecoava gritos de apoio. Por um instante, mesmo que pequeno, passou pela cabeça dos pouco mais de 13 mil presentes nas arquibancadas do estádio que seria possível aquela improvável virada. Seria. Mas um velho problema voltou a atormentar o Alvinegro: o falho sistema defensivo.
O América jogou esperando os espaços que o Glorioso consequentemente iria dar. Com Pedrinho, o Coelho chegou com perigo pela primeira vez, mas Gatito fez defesa milagrosa. O estádio já se contorceu em um tom de preocupação. O pior estava por vir.
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Foi coisa de dez segundos para Henrique Almeida roubar a bola no meio-campo, passar por Patrick de Paula e já se apresentar dentro da área para cruzar na medida para Felipe Azevedo abrir o placar. Com facilidade, o atacante do Coelho cruzou o campo, fez uma boa jogada e acabou com qualquer clima de esperança para o Alvinegro.
- (O time) Entrou bem no jogo, foi forte nos primeiros minutos de jogo e ao longo do primeiro tempo dominou o jogo. Teve a infelicidade de tomar o gol e, naturalmente, a dimensão psicológica existe. Quando o time está perdendo por 4 a 0 é diferente de quando perde por 1 a 0. O que pesou em cima dos jogadores não foi o 1 a 0, mas os 4 a 0. O que nós tínhamos como estratégia era chegar ao intervalo ganhando o jogo, porque foi um golpe muito forte para nós - afirmou Luís Castro após o jogo.
E tem sido assim sempre. A defesa do Botafogo, geralmente, dá pouco trabalho para quem tenta ultrapassá-la. Por mais que o contexto do jogo desta quinta-feira fosse de um time que precisasse atacar a qualquer custo, o sistema defensivo voltou a apresentar lacunas de falhas bobas.
À exceção dos duelos contra o Ceilândia-DF, um adversário de nível bem inferior, o Botafogo só não levou gol em três partidas com Luís Castro no comando - Flamengo, São Paulo e RB Bragantino. A questão não é de hoje e voltou a custar caro, dessa vez a classificação para as quartas de final na Copa do Brasil.
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