O Botafogo começa a se movimentar no mercado para a montagem do elenco que vai disputar a próxima temporada. E a prioridade é clara: o ataque. A diretoria deseja ter ao menos um centroavante experiente, para o lugar de Roger, e um que atue pelos lados do campo, já que o Grêmio pretende utilizar Guilherme em 2018.
Para o comando de ataque, Rafael Moura esteve com valores alinhavados com o Glorioso, mas relutou em acertar e, hoje, é considerado distante. Gilberto, de saída do São Paulo, é um dos nomes em pauta. Bérgson, que se destacou esse ano pelo Paysandu, também é desejado e a negociação está em curso.
Para a posição de segundo-atacante/ponta, André Luís, jovem de 20 anos do Santa Cruz, interessou. Não houve avanço concreto, no entanto. Rodrigo Pimpão, por ora, tem as sombras de Ezequiel e Pachu, dois jovens - o segundo, de poucas chances no time principal. Para o comando de ataque, Brenner é o atual titular.
Dentre as saídas, Helton Leite, Fernandes e Vinícius Tanque devem diminuir o tamanho do elenco, enquanto o clube pede alto por Bruno Silva. Ao esvaziar o grupo, o Alvinegro diminui os gastos. O orçamento para a próxima temporada é praticamente o mesmo deste ano: folha salarial de aproximadamente R$3,8 milhões para o departamento de futebol.
Há situações encaminhadas e outras em análise. O zagueiro Emerson Silva não permanecerá, enquanto os laterais Arnaldo e Gilson devem ficar. O primeiro já está garantido, após início do pagamento dos direitos econômicos junto à Penapolense. O lateral-esquerdo tem tudo encaminhado para permanecer e, a princípio como a principal opção para o setor, após a saída de Victor Luís.
Alguns jogadores com contrato encerrando no dia 31 deste mês estão no grupo de destino a ser estudado: os laterais direitos Jonas e Luis Ricardo (que já assinou, mas a documentação não foi protocolada) e os volantes Airton e Dudu Cearense. A eles se junta o centroavante Renan Gorne, de 21 anos, que teve período produtivo de empréstimo ao North Carolina (EUA), no último trimestre.