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Renato Maurício Prado analisa elenco do Botafogo: ‘Vai ser quase impossível subir’

Jornalista afirmou que atual elenco do Alvinegro não passa confiança na Série B e que clube terá dificuldades para recuperar lugar na primeira divisão do Brasileirão

Renato Mauricio Prado
imagem cameraDivulgação
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/03/2021
17:36
Atualizado em 08/03/2021
17:46

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A temporada acabou de começar, mas é inegável que o objetivo do Botafogo para 2021 é retornar à elite do futebol brasileiro. Rebaixado na última temporada, o Alvinegro iniciou o planejamento para tentar voltar para a Série A do Campeonato Brasileiro.

A montagem do elenco acontece de forma gradativa e natural. Com problemas financeiros, o Botafogo já negociou dois ativos - Pedro Raul e Caio Alexandre - e aposta em atletas com experiência na Série B. O jornalista Renato Maurício Prado, contudo, acredita que o elenco do Alvinegro ainda está longe do ideal.

- O Vasco tem mais potencial, mais time que o Botafogo. O Vasco tem muito mais chance de subir. O Botafogo, com esse time atual, se mantiver essa folha, vai ser quase impossível subir. Uma Série B que vai ter Cruzeiro, Goiás, Coritiba, será uma pedreira monstruosa. Sinceramente até torço para o Botafogo voltar, mas acho difícil. O Vasco tem mais capacidade de gerar dinheiro hoje em dia - afirmou, em uma live realizada nesta segunda-feira no canal "Ilan & Renato".

O jornalista Thiago Franklin, que cobre o Botafogo e participava do debate, discordou da afirmação de Renato Maurício Prado, afirmando que as escolhas do técnico devem ser mais importantes do que os nomes contratados.

- Acho que o Botafogo entra no bolo. Dos times que subiram na temporada passada, a Chapecoense não tinha um grande time, foi um grande do técnico. O América-MG tem muito trabalho do Lisca, os jogadores individualmente não são isso tudo. Tanto Botafogo e Vasco dependem muito de Chamusca e Cabo. Se eles conseguirem montar um elenco e a torcida entender, o Botafogo entra na briga. Concordo que a Série B é favorita, mas a pressão e peso na camisa podem funcionar - analisou.

José Ilan, que mediava a mesa redonda, também foi na linha de que o trabalho do técnico pode fazer a diferença. Ao mesmo tempo, também alertou que a segunda divisão desta temporada está com um nível elevado.

- O treinador pode fazer toda a diferença. Já vimos vários times modestos, como Cuiabá e América-MG, que chegaram sem qualquer favoritismo para subir. O treinador que consegue fazer um omelete sem ovos consegue resolver. Não quer dizer que vá resolver, o Botafogo tem a pressão, é time de camisa. Mas se o treinador acerta a mão e trabalha com pouco material humano pode ser importante. Mas tem muito clube com potencial para subir nessa Série B - afirmou.

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