São 15 jogos de Zé Ricardo no comando do Botafogo e uma instabilidade que, apesar de não colocar o time na zona de rebaixamento, impede a equipe de se desgarrar do fundo da tabela. E certamente não são poucas as razões para explicar desempenho e campanha do Glorioso no Campeonato Brasileiro. E talvez Zé Ricardo seja o menor dos culpados. Mas uma coisa é fato na equipe dele: repetir escalação tem sido coisa rara.
Para o duelo deste sábado, contra o Bahia, é possível que Jean volte ao time, até porque Matheus Fernandes, suspenso, vai ser desfalque. Ele e Carli levaram o terceiro cartão amarelo. Pelo mesmo motivo, Marcinho, que não atuou contra o Ceará, poderá voltar. Mas não apenas as suspensões motivam as substituições. Só uma vez o treinador repetiu a escalação - ou pôde fazê-lo.
Na Copa Sul-Americana, Erik não podia jogar por já ter sido inscrito na competição pelo Atlético-MG. Porém, no primeiro jogo das oitavas de final, o treinador poupou meio time. Também precisou fazer trocas por lesões e, em busca da melhor formação, promoveu trocas por escolhas técnicas.
Por exemplo: Jean, Rodrigo Lindoso e Bochecha formaram o único meio-campo que se repetiu por três vezes seguidas. A série terminou contra o São Paulo, quando Matheus substituiu Jean. Era jogo pela Copa Sul-Americana, e Erik também não atuou.
O atacante, por opção de Zé Ricardo, também não atuou de início contra o Ceará, na última terça-feira. Outro barrado foi Moisés, que deu lugar a Gilson.
- Sempre trabalho em prol do Botafogo. Temos que respeitar, sempre, o momento de cada um. Diante do Ceará, tive a oportunidade de sair jogando. Independentemente de quem iniciar contra o Bahia, estará bem focado. O pensamento é sempre a favor do Botafogo - garante Gilson, o novo lateral titular do Glorioso.