O vigésimo terceiro de 38 capítulos. Neste sábado, o Botafogo enfrenta o Remo no Estádio Baenão, às 19h30, pela 23ª rodada da Série B do Brasileirão. Diante da proximidade das equipes na classificação, o Alvinegro está em uma situação "8 ou 80": ao mesmo tempo que pode ganhar uma posição e ir para 3º, também pode cair para a 6ª colocação.
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O Remo, por sua vez, briga para se afastar cada vez mais da zona de rebaixamento. A equipe paraense esteve perto da degola durante um tempo considerável do primeiro tempo, mas isto mudou com a chegada de um conhecido da torcida do Botafogo: Felipe Conceição.
– A principal mudança do primeiro turno para cá foi a chegada do treinador Felipe Conceição. Com ele, o Remo se tornou um time mais equilibrado nos setores de ataque e defesa e conseguiu uma reação que, hoje, faz com o time esteja na zona de intermediária na tabela. Apesar disso, o time ainda oscila nos resultados e no desempenho também - explicou Mateus Miranda, setorista do Remo, ao LANCE!.
Um ponto curioso é boa parte dessa recuperação do Remo no Campeonato Brasileiro praticamente não passa pelas equipes que estão na parte superior da tabela, os dez primeiros colocados.
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No primeiro turno, a equipe venceu apenas uma partida contra um adversário da primeira página da tabela - o Vasco. A conta foi bem negativa: um triunfo, quatro empates e cinco derrotas. O segundo turno começou como boa parte da primeira metade do Brasileirão foi: perdendo para essas equipes - o time foi superado pelo CRB na 20ª rodada.
– O Remo chega para o confronto ainda muito desfalcado e tentando melhorar o retrospecto contra os dez primeiros colocados, mas se apega aos bons jogos que fez contra essas equipes, embora não tenha conseguido resultados tão positivos - afirmou o jornalista.
No primeiro turno, por exemplo, o Botafogo derrotou o Remo por 3 a 0 sem grandes dificuldades. Agora, em Belém, o Alvinegro provavelmente não deve ter contato com a mesma equipe de outrora.
– O Remo joga no 4-3-3, que eventualmente alterna para um 4-1-4-1, com dois laterais que priorizam mais a recomposição defensiva, e um meio de campo e ataque que buscam pressionar muito a saída de bola do time adversário para recuperá-la próxima do gol. O time ainda sofre um pouco para criar e finalizar jogadas e defensivamente cede espaços para os adversários - analisou.
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Em quem ficar de olho? Em uma equipe que vem atuando sem centroavante fixo - Felipe Gedoz, meia de origem, é um falso 9 -, o destaque ofensivo é um ponta que tem liberdade para atacar.
– Victor Andrade é o jogador que destacaria. Ele chegou no time na metade da Série B e é o principal driblador da equipe, dessa forma, consegue achar espaços nas defesas adversárias e construir boa parte das jogadas ofensivas azulinas - finalizou.