Homenagens à filha Giulia, boa fase e 'rei dos clássicos'. São muitos os motivos que fazem Roger levar o Botafogo com carinho no coração. E ele não esconde isso. O atacante do Alvinegro disse que o Glorioso é hoje o seu time do coração. Foi além e enfatizou: os elogios não são uma 'forçação de barra' para que o clube renove o contrato com ele.
- O Botafogo hoje é o meu time do coração. Não tem como eu não amar o Botafogo. Há um tempo dei uma entrevista e falaram que eu estava fazendo lobby para renovar. Nunca fiz e nunca vou fazer. Tem uma frase do Muricy que eu gosto e uso sempre: aqui é trabalho. Se eu merecer uma renovação, legal. Se não, eu não faço lobby. O Botafogo vai no meu coração pelo o que fez pela Giulia. O que eu vivi com minha filha aqui, o que a torcida do Botafogo fez por mim, não tem como. O Botafogo é o time do meu coração - comentou o atacante em entrevista à Botafogo TV na noite da última segunda-feira.
Após rescisão polêmica com a Ponte Preta, em novembro de 2016, Roger ficou livre e, sem custos, virou o primeiro reforço do Botafogo para esta temporada. Ele tem contrato válido até dezembro desta temporada. São 17 gols em 2017, sendo oito só em clássicos. Aos 32 anos, ele é um dos jogadores mais experientes do atual elenco e garante: tenta ser uma inspiração para os mais novos.
- Eu já puxei a orelha de dois garotos. Eu não posso falar quem, mas puxei firme. Chamei e falei: ‘você pode mudar a história da sua família’. Às vezes o jogador leva um lado muito egoísta. Pensa que está bem, tem um carro bacana, mora na Barra. Mas e a chance que Deus está dando para mudar a vida de quem mora na comunidade, nunca comeu em um restaurante, não sabe o que é comprar um roupa? É certo só você desfrutar disso? E sua mãe que fez tudo por você? Eu peguei um esses dias e ele me entendeu. Me ouviu. Eu disse que faço isso porque quero o bem. Mas é um menino bom e tem um coração maravilhoso - revelou o Rajada, suspenso para o jogo com o Vitória, no próximo domingo, às 16h, no Nilton Santos.