Sereno capitão: sem Jefferson e Carli, Emerson Silva assume a braçadeira
Goleiro só volta em agosto, e xerife está fora de ação. Antes reserva, zagueiro tem moral
Ele é de Taguatinga, no Distrito Federal, mas se disserem que é mineiro é possível que alguns acreditem. O estereótipo discreto se encaixa perfeitamente em Emerson Silva. Mas nem por isso o zagueiro, agora titular, é menos imponente em campo. Aos 33 anos, é ele quem utiliza a braçadeira de capitão nas ausências de Jefferson e Carli, lesionados.
– Nossa equipe é jovem, mas experiente. Alguns jovens são mais experientes que nós, mais velhos, como eu, Luis Ricardo, Jefferson... Acredito que para ser um líder positivo, é preciso dar apoio nos treinamentos, não somente dentro de campo. É o papel do Jefferson. Eu sou mais tranquilo. Cobro e aceito ser cobrado. Essa mescla no grupo vem dando certo. Sou um pouco mais reservado, mas no treino e no vestiário trocamos informações – revela.
A experiência de Emerson Silva conta também sobre a cobrança em relação à primeira vitória. Os anos de estrada do defensor veem o grupo alvinegro mais confiante para o duelo contra o Tricolor após o triunfo.
– A gente vinha sendo cobrado por essa vitória no Brasileiro. Temos que vencer em casa (o mando da partida foi do Alvinegro) e foi muito importante. Temos um clássico pela frente e, para engrenarmos, precisamos continuar vencendo – analisa.