O Botafogo encerrou, na noite desta quarta-feira, a participação na Copa Libertadores deste ano. Marcada por mais momentos positivos do que negativos, os comandados de Jair Ventura deixam ao menos sete motivos para a torcida se orgulhar.
1. Demolidor de campeões
Desde a segunda fase da Copa Libertadores (o Colo-Colo, do Chile), passando pela terceira (o Olimpia, do Paraguai), pela fase de grupos (Estudiantes, da Argentina, e Atlético Nacional, da Colômbia) e pelas oitavas de final (o Nacional, do Uruguai). O Botafogo derrubou simplesmente 13 títulos do principal torneio do continente.
2. Superou a perda de jogadores importantes e precisou se reformular
O símbolo foi Montillo, contratado para ser a grande estrela, mas que sucumbiu aos problemas físicos e se aposentou. Mas Camilo também foi caindo de produção e trocou de ares. Sassá, sem clima para permanecer, foi outro negociado. Valencia, Marcos Vinícius e Brenner chegaram, mas não se consolidaram ainda.
3. Jogou com improvisações
O elenco enxuto fez com que jogadores precisassem fazer função na qual não eram especialistas. Os zagueiros Marcelo e Emerson atuaram na lateral direita em momentos decisivos. A necessidade se deu também pelas lesões em série na posição. Também Gilson, que foi opção constante na linha de meio-campo, além da lateral esquerda.
4. Passou por duas eliminatórias antes da fase de grupos, e decidindo ambas fora de casa
A desconfiança pairou sobre o Botafogo desde o sorteio, em dezembro, quando se imaginou e, posteriormente, se confirmaram os duelos contra os tradicionais Colo-Colo e Olimpia, e fora de casa. Ambos caíram diante do Glorioso: o primeiro com empate no Chile, e o segundo na disputa de pênaltis.
5. Gols de bicicleta
Sassá marcou de forma acrobática no Campeonato Carioca; Camilo já havia marcado assim no Campeonato Brasileiro do ano passado, mas a Libertadores deste ano teve o gols desta forma de Rodrigo Pimpão, contra o Olimpia, e de Roger, contra o Estudiantes. A torcida botafoguense viu ambos no Estádio Nilton Santos.
6. Fim de campanha entre os oito melhores times do continente mesmo com apenas a 12ª folha salarial do país
O fator financeiro fez a campanha no Brasileirão do ano passado ser considerada surpreendente. Na Libertadores, não foi impedimento para derrubar equipes tradicionais, enquanto rivais com folhas salariais superiores, como Palmeiras e Flamengo, foram eliminados mais cedo.
7. Pressionou o Grêmio na casa do rival. Lutou até o fim
O tal do "cair de pé". Apesar de ter levado o gol de Barrios, os últimos momentos da equipe no torneio foram marcados pela pressão e pela bola que passou perto, mas Roger não conseguiu dar a melhor sequência.