Dentro de campo, o Botafogo saiu decepcionado com uma derrota para o São Paulo, graças a um gol nos acréscimos. Fora das quatro linhas, porém, o clube de General Severiano voltou a encarar uma notícia positiva que não aparecia desde o começo de junho: um saldo positivo com bilheteria. Com pouco mais de 18 mil presentes no Estádio Nilton Santos, o Alvinegro teve mais receitas do que despesas.
A diretoria manteve os mesmos preços dos ingressos - R$ 30 (inteira) para os setores Norte e Leste e R$ 60 (inteira) para a parte Oeste - do duelo contra o Atlético-MG, duas semanas atrás, que deu um prejuízo total de R$ 147.038,30. Desta vez, a história foi diferente, e o Glorioso saiu do Estádio Nilton Santos com um lucro de R$ 18.549,82.
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Com 18.471 presentes, o Botafogo teve uma receita de R$ 414.516,00. O Setor Leste, com 9.221 pessoas ao todo, foi, mais uma vez, o setor mais cheio do estádio. A parte Oeste, com os bilhetes mais caros, teve 1.733 presentes e foi o menos frequentado do duelo - inclusive contando com o Setor Sul, referente à torcida do São Paulo.
As despesas do Estádio Nilton Santos, contando as taxas das federações e o custo operacional da arena, ficaram em R$ 395.966,18. Chama a atenção que o segundo item mais caro da lista de despesas foram os camarotes promocionais, responsáveis por 39 mil reais da conta total.
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Os Tricolores, inclusive, também ajudaram para o saldo do Botafogo nas arquibancadas fosse positivo. A torcida tricolor colocou 1.605 pessoas no Nilton Santos, arrecadando pouco mais de 40 mil reais aos números de receitas. Em comparação com o número de torcedores do Atlético-MG presentes no duelo anterior - 743 presentes e cerca de 18 mil reais acumulados -, as estatísticas foram infinitamente maiores.
Foi a primeira vez em seis compromissos que o Botafogo não sai de uma partida em seus domínios com um saldo devedor. A última vez que isto ocorreu foi na vitória de 1 a 0 sobre o Vasco, no dia 2 de junho, quando, com um público presente de 19.503 pessoas, o Glorioso teve um lucro de R$ 66.551,77. Durante este intervalo, a diretoria alvinegra acumulou prejuízos nos duelos com Atlético-MG, Chapecoense, Athletico-PR, Atlético-MG (Copa Sul-Americana), Santos e Grêmio.