Escrito por Lance!
Tiago Nunes, técnico do Botafogo, deu uma entrevista coletiva e avaliou a vitória do Botafogo sobre o Madureira, nesta quarta-feira (17), por 1 a 0. Além disso, o treinador do Glorioso tratou de deixar 2023 no passado e rebateu os críticos.
Tiago Nunes foi questionado sobre as vaias da torcida, tendo como alvo, principalmente, Marlon Freitas e Marçal. Técnico disse que 2023, para ele, é página virada, não irá levar mágoas para 2024 e trata como "natural" torcedor levar a insatisfação para o coração, mas prefere ter visão aos que aplaudem o time.
- Para mim é página virada o que aconteceu ano passado. Não vou trazer resquício ou mágoa para esse ano. Temos dois caminhos. Podemos viver do passado e ficar remoendo ou podemos aprender, ganhar experiência e ser melhores esse ano. Não só em resultado, mas em maturidade para lidar com adversidades. Me parece muito natural por parte do torcedor que leva essa insatisfação no coração. Prefiro ter uma visão muito mais para aquele grupo que aplaudiu. Quem vaia, em geral, vaia o próprio clube. Existe uma relação muito próxima entre o amor e o ódio. Mesmo a vaia é uma demonstração de paixão. Meu papel é dar confiança para os atletas, tranquilidade e mostrar que a gente pode aprender e evoluir com o que passou - falou o Tiago Nunes.
- Nosso desejo para 2024 é que consigamos ser mais regulares. Se olhar para 2023, tivemos um início complicado, um começo de Brasileiro muito bom e um final ruim. Foi um eletrocardiograma. Peço ajuda de vocês que avaliem da maneira mais fria o que está acontecendo aqui. Porque vocês são mensageiros. Não dá para acreditar que o Botafogo tenha feito só coisas ruins ano passado. Tem times que tiveram muito mais dificuldade ao longo do ano e começam a temporada em lua de mel com a torcida.
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Tiago Nunes avalia vitória do Botafogo como positiva, principalmente pelo pouco tempo de preparação que o elenco teve, mas garante que ainda tem uma "margem de crescimento grande". Além disso, o técnico diz que pretende rodar o time durante o Campeonato Carioca.
- Qualquer avaliação que eu fizer hoje vai ser um pouco superficial. Está muito contaminada pela preparação inicial, da parte física. Temos efetivamente uma semana com trabalho de campo. São sete dias fazendo trabalhos técnicos, táticos... Muitos jogadores ainda estão bem aquém da parte física. Isso interfere na parte técnica, na tomada de decisão. De forma geral, acho que conseguimos manter uma boa consistência até os 10, 15 do segundo tempo - afirmou o técnico.
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- Depois uma queda natural para uma equipe que não tem ritmo, está começando adquirir uma identidade. As substituições também foram pensando na parte física. Eu penso que temos uma margem de crescimento muito grande. Esse início da temporada vou rodar muito o elenco. Contra o Bangu vai ter praticamente outro time. A preparação continua, e não para. Esses jogos são parte da preparação - Concluiu.
A conquista sobre o Madureira marcou o fim de um período incômodo para os torcedores alvinegros. Foi a primeira vitória da equipe desde o dia 18 de outubro, quando derrotou o América-MG pelo Brasileirão. No Nilton Santos, a seca era ainda mais prolongada, estendendo-se desde o dia 27 de agosto, na terceira rodada do returno, contra o Bahia.
Sem tempo para descanso, o Botafogo retorna aos gramados já no próximo sábado (20), enfrentando o Bangu no Estádio Nilton Santos às 16h, pela segunda rodada do Campeonato Estadual.