Escrito por Lance!
O técnico do Red Bull Bragantino, Pedro Caixinha é um dos principais responsáveis pela boa campanha do time no Brasileirão 2023. Em entrevista ao podcast "Flow Sport Club", o português agradeceu os compatriotas Jorge Jesus e Abel Ferreira, falou sobre seu acerto com o Braga e explicou porque recusou proposta do Fortaleza em 2021.
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Questionado sobre a importância de Jesus para a chegada de mais treinadores portugueses ao Brasil, Caixinha agradeceu o ex-técnico do Flamengo e incluiu Abel, do Palmeiras, em sua fala. Além disso, o citou Paulo Bento, que comandou o Cruzeiro em 2016, e comparou a situação com José Mourinho na Inglaterra.
- Quando (Mourinho) saiu (de Portugal), foi ao Chelsea, Real Madrid e por aí a fora. Agora temos só o Marco Silva na Premier League, mas há pouco tempo tínhamos três ou quatro. Ele foi o grande precursor. Como foi o Paulo Bento aqui no Brasil inicialmente, que não teve muita expressão. Mas a expressão que teve o Jesus, que está tendo o Abel, estão abrindo as possibilidades para a gente e temos que ser muito agradecidos - comentou o técnico do Bragantino.
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Pedro Caixinha citou os contatos que teve com o Fortaleza e explicou o porquê de ter recusado proposta do Tricolor do Pici em 2021. Além disso falou sobre o acerto com o Bragantino, elogiando o projeto de futebol que a Red Bull o apresentou e a filosofia do grupo como marca.
- Na verdade, não foi o futebol brasileiro que me chamou mais atenção, mas o projeto do Red Bull Bragantino, indiscutivelmente. Eu já tinha tido alguns contatos com entrevista até, há uns três anos, com o Fortaleza. Achei interessante o projeto, mas naquela altura não tinha conhecimento o suficiente para dizer 'vou para este projeto'. (...) No Red Bull foi totalmente diferente. Houve um contato, entrevistas, no sentido de satisfazer aquilo que, para mim, são as condições fundamentais para iniciar um projeto - afirmou Caixinha.
- Primeiro, a filosofia do clube, com o objetivo de projetar uma marca, a filosofia de jogo do grupo Red Bull. O gosto pela vertigem, pelo risco, dar espetáculo. (..) Segundo, é eu ter total identificação com essa filosofia de jogo, porque se eu tiver uma ideia completamente diferente daquela que praticamos, não vai dar em nada. Depois, o último ponto, que é ter jogadores que possam representar tudo isso - completou o português.